Sobralenses podem garantir aulas de forró grátis

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Projeto é uma extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), e tem o objetivo de ensinar o aclamado ritmo nordestino à comunidade.

Iniciado em maio do ano passado, o “Vem Dançar”, que é um projeto de extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) de Sobral, acontece às terças-feiras e quintas-feiras no Memorial da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e tem o objetivo de ensinar forró à comunidade e promover a integraçãoentre pessoas de faixas etárias diferentes. As inscrições para novas turmas abrem com frequência, geralmente de dois em dois meses, nas modalidades de forró pé de serra e eletrônico.
O projeto foi idealizado pelo professor do IFCE, Felipe Alves Albuquerque Araújo e além da dança, visa valores como respeito e convivência harmonizada:“Começou pela vivencia da dança em fortaleza, onde morava, e por ter sentido falta da dança em Sobral. O projeto é aberto para toda comunidade, sem nenhuma restrição, geralmente com inscriçõesa cada dois meses. Temos um módulo de forró pé de serra, por exemplo, e dois meses depois abrimos vagas novas para forró eletrônico. Sempre divulgamos com antecedência no Instagram (@vemdarcarifce) e na página oficial do IFCE Sobral”, ressalta o coordenador.
O Forró
A paixão pelo ritmo abrasador nordestino nasceu da percepção de Felipe observar forte presença no Estado do Ceará e em toda região nordeste. “Por enquanto o projeto se concentra apenas no forró. O forró é nossa cultura. Todo lugar que você for aqui no Estado do Ceará e na região nordeste a gente se depara com o forró. Alguns com mais ênfase como no Ceará, na Paraíba e em Pernambuco. O forró é um mundo. Temos o pé de serra, o eletrônico, o baião, o forró de gafieira. No projeto contamos com os dois citados primeiros”, destaca Felipe.
O Projeto “Vem Dançar” envolve suas turmas em bailes integrados em lugares especiais para melhor integração e conclusão do período das aulas. Para Felipe, é gratificante e participar da criação e desenvolvimento do projeto: “Eu não dou aula somente para completar minha carga horária, eu dou porque eu amo manter viva a minha prática em forró. Eu ensino e aprendo ao mesmo tempo. É empolgante observar os alunos se empenharem,se integrarem e formarem grupos de amizades. A gente consegue fazer com que o público da cidade e regiões vizinhas se integrem; é nosso objetivo”, conclui.

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