Lojistas de Sobral esperam receber clientes com mais preparo do que em 2020 em reabertura após lockdown

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Por Samuel Carvalho – Redação Correio da Semana

Sobral abriu as portas dos comércios na última quarta-feira (28) e a classe dos lojistas, uma das mais afetadas pelas medidas de lockdown está pronta para receber os clientes. Na Princesa do Norte, o comércio de rua volta a funcionar com 40% da capacidade de atendimento de 07 às 13h intercalado com os serviços que vão das 12h às 18h. O Shopping da cidade também reabre com capacidade de 40% de atendimento.
Mais experientes em razão do aprendizado adquirido durante a primeira onda de covid-19, porém ainda sofrendo os danos econômicos causados pelas medidas de combate à pandemia sem suporte de medidas públicas federais, o comércio exerceu uma grande pressão nos governos municipais e estaduais para agilizar a reabertura econômica. A Câmara dos Dirigentes dos Lojistas de Sobral acompanhou junto ao governo municipal as etapas e possibilidades para o plano de reabertura.
De acordo com Daniela Costa, vice-presidente da CDL a câmara, empresários, lojistas e funcionários têm entendimento e acordo da responsabilidade de funcionamento para que o cliente se sinta confortável e seguro. “Para nós não interessa abrir de qualquer jeito, estamos cumprindo a risca todos os protocolos sanitários de funcionamento e espaçamento, também com percentual de funcionamento de 40% tanto que fico determinado o horário de 07h às 13h para que não choque com os horários bancários”, relatou Daniela Costa.
Daniela também comentou as alternativas que em breve a CDL oferecerá aos lojistas como plataformas digitais onde a empresa pode colocar logomarca, contatos e serviços de modo gratuito. A opção reflete as soluções encontradas pelos lojistas para se manter durante o isolamento social, optando pelo e-commerce, ou seja vendas no mundo virtual. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust, o crescimento nas vendas foi de 68% na comparação com 2019, elevando a participação do e-commerce no faturamento total do varejo, que passou de 5% no final de 2019.
O setor ainda destaca a falta de auxílio governamental durante o primeiro trimestre de 2021, como as medidas provisórias de suspensão contratual, redução de carga horária e o próprio auxílio emergencial, que teve uma redução significativa no valor. Esse ano, as medidas do governo federal chegam em atraso, já que durante grande parte do pico da segunda onda de covid-19 não foi desenvolvida política pública significativa para os comerciários.
“Tem que ser um acordo entre o setor produtivo, entre a gestão pública e um acordo de cidadãos. Por exemplos, temos que ter a noção que se nós vamos a um supermercado, a uma loja de varejo ou caminhar ao final da tarde temos que ir de máscara. Por incrível que pareça mesmo com tantas mortes tem gente que se recusa a usar máscara. Temos que pensar coletivamente” disse a vice-presidente da CDL.
De acordo com Daniela, está sendo feito um trabalho de conscientização coletiva entre lojistas sobre as medidas de segurança básica para atender os clientes. Além da ligação entre CDL e a prefeitura municipal, a câmara ainda participou ativamente das conversas entre parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio), a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) com o Governo do Estado do Ceará.

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