Poucas e Boas
Depende de nós!
Todo ano, depois do carnaval e das festas de fim de ano, lamentavelmente a imprensa repassa uma extensa lista de fatos tristes e lamentáveis. E eles ganham ênfase na voz de profissionais que deixam transparecer sentirem-se compensados em noticiar desgraças.
Além de agressões de diversos tipos, relatam mortes por acidentes, assassinatos, suicídios ou mortes por algum tipo de excesso. Também é grande o número dos que ficarão com sequelas permanentes e o das vítimas de assaltos, da prostituição ou do abuso das drogas. Destacam-se, ainda, outras ocorrências desgastantes e maléficas às famílias, como desentendimentos nos lares que, muitas vezes, culminam em sérios prejuízos. Mas quem entrará na lista negra deste ano?
Estar ou não nela dependerá quase que exclusivamente de cada um de nós. E dentre as medidas para não figurar nessa lista, vale lembrar: Entregar-se a Deus, primeiramente, pedindo que não ofereça perigo aos outros e a proteção dos perigos que os outros possam oferecer; usar de muita responsabilidade, prudência, respeito ao direito dos outros e brincar/festejar sadiamente. Se for viajar com a família, redobrar cuidados com veículo e com quem o conduzirá, além das precauções com a casa. E mais: Lembrar-se sempre de que estará transportando seu maior tesouro (mulher, filhos, etc.). Assim, a viagem será tranquila, feliz e com retorno da mesma forma.
Por último, cuidar para que os abusos porventura praticados não venham interromper suas festas de fim de ano, nem a de outras pessoas, por conta de um grande descontentamento, de uma internação hospitalar ou até de um funeral precoce. Quer abusar? Que abuse na dose de responsabilidade, de prudência, de respeito à vida, às pessoas e às leis. Assim, a comemoração da virada será a melhor possível. Boas Festas e um Santo 2022!
Revendo metas
Anualmente milhões de pessoas sentem-se fortemente atormentadas por não conseguirem atingir todas suas metas até o 31 de dezembro. Culpam-se impiedosamente a ponto de não enxergar e valorizar o que realizou com sucesso.
Mergulhado nesse poço de apreensão, um amigo passou a desfiar seu rosário de amarguras. Deixava transparecer claramente o medo do soar das doze últimas badaladas do ano. E suava só em pensar nisso.
Apesar desse sofrimento, algo lhe chamou atenção: minha insensibilidade àquela sua lamentação. Além disso, estranhava eu sempre rebater citando o que eu havia conquistado e os preparativos das festas deste fim de ano. Curioso com meu transbordante alto astral, perguntou: E o que você fará quanto àquilo que não der para realizar até a meia-noite do derradeiro de dezembro?
Sem titubear, respondi: “Simplesmente deixarei para concluir no dia 1º de janeiro”. E completei: “Aprendi que datas são apenas convenções dos homens e que jamais devemos nos reger cegamente por elas; também descobri que 31 de dezembro e 1º de janeiro são dias normais como outros quaisquer do ano e que cada dia é apenas um dia após o outro. Nada mais! É apenas o óbvio. Nada mais que o óbvio”.
Essas palavras funcionaram como um balde de água gelada jogado na fogueira mental em que o amigo se contorcia. Foi o bastante para que ele começasse a pensar em mudar sua maneira de ver e de comemorar passagem de ano. E mudou!
Se você, caro leitor, está atormentado por metas que não poderá cumprir antes de terminar este ano, apele também para o óbvio: Programe-se para concluir tranquilamente a partir de 1º de janeiro do ano seguinte. E pronto!
E, doravante, evite projetos grandiosos para o ano vindouro e não dê ouvidos aos apelos de algumas pessoas ou à ditadura da mídia. Infelizmente, elas ditam que temos de virar o ano com roupa nova, branca (preferencialmente), ceia farta e outros exageros matérias. Projete-se, sim, para ser feliz principalmente no aspecto espiritual; estabeleça metas menores, que possa executar facilmente e habitue-se a se parabenizar pelo que conseguiu cumprir, mesmo que não seja muito.
Quando ao que não conseguiu em 2021, use a sabedoria e a tranquilidade para concluir no dia seguinte. E passe, portanto, a conduzir sua vida com a consciência de que cada dia é apenas a continuidade do anterior, independentemente de que seja 31 de dezembro, 1º de janeiro ou outro qualquer.
Você tem o direito de ser feliz. E, querendo, você consegue.
Feliz 2022! Com Jesus no comando e no coração!
Com que roupa?
Não só na virada do ano, mas sempre, esforce-se para cobrir de “branco (paz)” o seu espírito. Para o exterior do corpo, não importa a cor. Todas são válidas e sem contraindicação. Ou você acredita mais em superstições que em Deus? Se for desses (as), aproveite e mude.
Domingo na Educadora
(www.radioeducadora950.com.br)
Até amanhã, no Programa Artemísio da Costa na Educadora AM 950. Notícias, reportagens, curiosidades, entrevistas e a música de boa qualidade. Ligue e participe 3611-1550 // 3611-2496.
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