Aumenta a procura de álcool em gel e máscara nas farmácias de Sobral

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Alcool em gem e máscaras

Foi possível encontrar álcool em gel e máscara em apenas duas unidades do centro da cidade, mas com o estoque limitado, enquanto as outras aguardavam uma resposta positiva dos fornecedores.

Após a confirmação dos primeiros casos de coronavírus no Brasil, a procura por máscaras de proteção e álcool em gel duplicou em Sobral. O Correio da Semana esteve em quatro unidades do centro da cidade e duas em bairros afastados, até a última quinta-feira (12). Foi possível encontrar álcool em gel e máscara em apenas duas unidades do centro,mas com o estoque limitado, enquanto as outras aguardavam uma resposta positiva dos fornecedores.
De acordo com Rodolfo Basílio, proprietário de uma farmácia no entorno do Mercado Central, o estabelecimento nunca havia registrado vendas constantes desses produtos. Agora, em duas semanas ele fez três pedidos dos produtos, ressaltando que a maior dificuldade é em máscaras respiratórias.

“Tenho álcool em gel pequeno, médio e grande, mas já está acabando. Passei 25 dias sem máscaras”, declara.
“Os clientes estão com medo, o álcool em gel chega e termina muito rápido. Eles procuram do tamanho médio, mas quando acaba o médio, eles procuram o grande”, diz o farmacêutico Carlos.
Antes dos casos confirmados de coronavírus, uma unidade localizada também no centro da cidade, apenas vendia uma unidade de álcool em gel por dia. Atualmente, a farmácia vende 10 unidades de 1L e 20 embalagens de 60g diariamente. O proprietário destaca que se precaveu em relação ao estoque antes mesmo da alta demanda.
A falta dos itens também abrange as unidades da mesma rede de farmácia localizadas próximo ao mercado central e colégio Sant’Ana. Em uma farmácia situada perto da estação de metrô do junco, também está sem álcool em gel e máscaras. Segundo o farmacêutico, só está sendo possível a compra de 24 unidades por cada CNPJ. O mesmo aconteceu em uma unidade localizada próxima a Caixa Econômica Federal do centro, que já não consegue abastecer as prateleiras há oito dias. O gerente da unidade, Francisco Alves, aponta o valor dos produtos acima do preço de tabela como um fator que dificulta o abastecimento do estoque. “Está faltando no próprio fornecedor, e quem tem quer vender acima do preço”, ressalta. Para ele, a primeira suspeita do caso de coronavírus no estado impulsionou as vendas da unidade que, em apenas um dia zerou o estoque.
O valor dos itens de acordo com as unidades entrevistadas varia de R$ 5 reais e R$ 25 reais entre embalagens de 60g a 1L.

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