Brasil registra menor média móvel de mortes decorrentes por covid-19 desde o inicio da pandemia

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Frasco rotulado como vacina contra Covid-19 em foto de ilustração 10/04/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Illustration

Por Samuel Carvalho
Redação Correio da Semana
De acordo com boletim divulgado na noite de segunda-feira (18), o Brasil registrou a média móvel de mortes em 379,5, acompanhada pela queda expressiva também no número de novos casos da doença, que está em 12,3 mil ao dia, menor número desde o início da pandemia. O Ministério da Saúde informou que a vacinação em massa contra a doença surtiu efeito e segundo a pasta, a queda no número de óbitos foi de quase 90% – tendência que se acumula desde junho.
“Nós temos um Sistema Único de Saúde (SUS) forte, com mais de 38 mil salas de vacinação, capaz de vacinar mais de 2 milhões de brasileiros e um governo extremamente preocupado com a vida. Por isso, adquiriu mais de 550 milhões de doses de vacinas [contra a] covid-19, investiu bilhões com habilitação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) e vacinou mais de 90% da população brasileira com a primeira dose. Vacina é a saída para acabar com o caráter pandêmico da doença. Só assim vamos retornar para o nosso normal”, afirmou em nota o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
A ampla campanha de vacinação deve se estender para 2022 com a compra antecipada de 354 milhões de doses de vacinas aprovadas no país. O plano de vacinação para 2022 foi apresentado no início do mês de outubro.
“Nós já temos asseguradas mais de 300 milhões de doses para vacinar a nossa população. É uma vacinação um pouco diferente do que aconteceu em 2021, porque não é uma vacinação primária. Mas, o mais importante é: teremos doses de vacinas para todos”, disse o Ministro da Saúde.
O painel de vacinação do Ministério da Saúde apontou que mais de 108 milhões de brasileiros já cumpriram integralmente o esquema vacinal. Esse número é relativo a 68% do público-alvo da campanha do Programa Nacional de Imunização (PNI). A ferramenta também indica que 3,6 milhões de pessoas já tomaram a dose de reforço, recomendada para pessoas acima de 60 anos, imunossuprimidos (aqueles cujos mecanismos normais de defesa contra infecção estão comprometidos) e profissionais de saúde.

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