Antes do capitalismo o mundo vivia no feudalismo, em um modo de organização social e político baseado nas relações dos senhores e servos. Os Senhores Feudais conseguiam as terras doadas pelo rei. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a um pedaço de terra para morar.  Antes do feudalismo a sociedade era nômade, quando os povos viviam de lugar em lugar. Escolhiam uma região para ficar, principalmente, onde tivesse água. Era um período em que o homem caçava, pescava e coletava.
Quando o homem descobriu a genética ele deixou o nomadismo e passou a viver o sedentarismo. Dizem que foi a mulher quem descobriu a genética. Ela jogava as sementes das frutas ao lado das cavernas onde se alojavam e por algum tempo ali nascia a árvore brotando a fruta de conhecimento dela.
O homem já sedentário passou a ter plantio, a criar animais dentro de currais e, portanto, ter uma vida de agricultura e pecuária. Nessa época existia o escambo, quem cultivava gado fazia a troca com as tribos que viviam da agricultura e vice e versa. Num certo período surge o mercantilismo e daí nasce o capitalismo, regime que tem como objetivo principal, o LUCRO.
Com a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra em 1760, a sociedade passa a ter duas classes sociais. A classe dominante, a chamada burguesia, dona dois meios de produção e, a classe do proletariado, formada pelos trabalhadores das fábricas. Nessa sociedade industrial eram impostos aos trabalhadores, longas e fatigantes jornadas de trabalho em troca de salários miseráveis.
“Nesse contexto, começaram a surgir pensadores que faziam crítica ao próprio sistema capitalista e propunham formas alternativas de organização do trabalho e da sociedade. Entre eles, estão os alemães Karl Marx e Friedrich Engels, autores do Manifesto Comunista. Marx e Engels autodenominavam-se fundadores do socialismo científico, cujo objetivo era fazer a crítica da sociedade capitalista e viabilizar o socialismo, ao que se seguiria o estágio mais avançado da sociedade: o comunismo”. (Global Editora). Mas eu quero expor aqui o socialismo, um regime que busca uma sociedade quase igualitária.
Eu comparo o socialismo à gestão de uma escola pública, onde todos os funcionários são concursados e ganham os seus salários de acordo com o trabalho e posição de cada um deles. Vamos imaginar o seguinte: o auxiliar de serviço tem o seu salário “x”, o professor tem o salário “2x”, já o coordenador tem o salário “3x” e, por fim, o diretor ganha “4x”. O que eu quero dizer com isso? É que nesse socialismo, a diferença de salário entre o auxiliar de serviço e o diretor, é muito pequena com relação à diferença do assalariado de uma fábrica com relação ao dono dos meios de produção, onde prevalece sempre a “mais-valia”, enriquecendo a cada dia o patrão e empobrecendo o trabalhador assalariado.
A mais-valia, segundo Marx é a diferença entre o valor produzido pelos trabalhadores e o valor destinado a esses em forma de salário. Na teoria marxista, parte do lucro capitalista advém desse valor que é produzido pelo trabalhador, mas é apropriado pelo capitalista.
Prof. Salmito Campos (Jornalista e Radialista).

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