Casos de dengue, chikungunya e zika vírus registra de aumento de 154% no Ceará

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Por Samuel Carvalho
Redação Correio da Semana
O Ceará registrou um aumento de 153% no número de notificações de casos de arboviroses como dengue chikungunya e zika vírus na comparação das cinco primeiras semanas deste ano com o mesmo período de 2021. O número representa um aumento de 738 para 1.869 ocorrências das doenças.
A elevação das notificações foi puxada pelos casos suspeitos de dengue, que cresceram de 667 para 1.470; e de chikungunya, com salto de 66 para 392 casos. As notificações de zika caíram de 15 para sete.
Segundo a secretária executiva de Vigilância e Regulação em Saúde, Ricristhi Gonçalves, o período chuvoso é um alerta para que a população redobre os cuidados.”Este aumento acende um alerta muito importante, principalmente, neste período de chuvas em que alguns reservatórios ou recipientes podem estar disponíveis ou descobertos, sendo um ambiente favorável para o Aedes aegypti. É um momento de redobrar ainda mais os cuidados, de se proteger, sempre que possível com uso de repelentes, mas, principalmente, verificar se na sua residência existe algum depósito que esteja destampado, porque ele pode virar um criadouro do mosquito”, explica.
A elevação das notificações foi puxada pelos casos suspeitos de dengue, que cresceram de 667 para 1.470; e de chikungunya, com salto de 66 para 392 casos. As notificações de zika caíram de 15 para sete.As borrifações ocorrem seguindo as solicitações emergenciais dos municípios, após análise epidemiológica. A Sesa dispõe de equipes para atender a novas demandas de carro fumacê neste ano em todas as regiões de saúde.
No Ceará a região mais afetada pelo aumento de casos da doença foi o Cariri, com destaque para Barbalha cuja Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) aponta que o município apresenta maior incidência de notificações no intervalo de tempo (579 casos por 100 mil habitantes).

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