Igreja_Sé

Retiro Espiritual: “A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus, meu Salvador.”

O Povo da Adoração e do Louvor Que alegria! Somos o povo do louvor, o povo da adoração. Isso é para nós motivo de júbilo: “O Senhor está contigo!” (Lc1,28b)
Assim, nossa adoração é, portanto, “uma festa de amor e sacrifício” (cf. EFS, 9). Na adoração, imolamos e sacrificamos o próprio eu, buscando viver em conformidade com a vontade de Deus.
Maria, nossa Mãe, é chamada no ofício da Imaculada Conceição de Arca da Aliança. Sabemos que, na peregrinação do povo no deserto, a Arca era o depósito das Tábuas da Lei, do maná e do bastão de Aarão, (cf. Hb 9, 4-5). Dessa mesma forma, Maria é deposito da palavra encarnada, do sumo sacerdote e do pão da vida. Quando o povo atravessava o rio Jordão para entrar na Terra Prometida, a Arca ia à frente, representando a presença de Deus. Da mesma forma, nossa Mãe vai à nossa frente, nos apresentando o Salvador.
Peçamos a Maria que nos ensine a adorar e amar o Amor que não é amado. Que ela seja aquela que nos apresenta Jesus, e que nos ajude a inclinar nossos corações para festejar e adorar o Senhor, nosso Deus.
Reflitamos: Como tenho vivido essa parte do carisma? Minha vida é uma expressão de adoração? Meu agir reflete minha entrega ao Senhor?

A Graça de Deus em Maria
Após o “Alegra-te” do anjo a Maria, ele destaca o fato de ela ser “a cheia de graça”, ou seja, a kekaritomene no grego. Maria foi cumulada de graça, e, para São João Paulo II, este é “o nome de Maria diante de Deus”. Ela foi preenchida de graça, tanto pela missão que abraçaria, quanto por ser a filha amada de Deus.
É plausível afirmar que “a graça é o lugar onde a criatura pode encontrar seu Criador”, (CANTALAMESSA, 1992) ou seja, “o ponto de encontro onde Deus se relaciona com o ser humano”. (CANTALAMESSA, 1992) A graça de Deus em Maria a tornou Mãe — é fecunda! Compreendemos, assim, que Deus não nos deixa sem Sua graça. Ele nos enche de graça para que possamos transbordar e, em Sua plenitude, também ser canais dessa graça para os outros.
Meditemos: 1 Coríntios 15,9-10.

Marília Ivina Mendes
Consagrada na Comunidade de Vida com Promessas Definitivas

REFERÊNCIAS
Carta Encíclica Redemptoris Mater, São João Paulo II, 1987
Concílio Ecumênico Vaticano II, Const. dogm. sobre a Igreja Lumen Gentium
Maria, um espelho para a Igreja, Raniero Cantalamessa, Aparecida, SP, Editora Santuário, 1992
Estatutos Filhos de Sião

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *