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O sol intenso de um domingo, na cidade de Massapê projetava-se na sombra das verdes folhas do pé de um lino, no bairro da Cartucha, realçando a beleza tropicalista Massapeense. Era meio-dia um casal distinto e educado, ele um político; ela sua esposa, lentamente iniciavam uma conversa que, animavam com o burburinho de suas conversas descontraídas sobre as injustiças sociais. Até parecia cena preparada para um filme especial em defesa da paz mundial.
Nada disso, porém, apenas um fato rotineiro na vida do presidente da Câmara Municipal da cidade de Massapê, o jovem vereador Carlos Michel. E principalmente, na vida dos mas sapeenses, conquistada pelo seu calor humano, a ponto de propagar uma esperança é, nessa latitude de palavra, que se deve associar-se aos problemas sociais de uma comunidade, ajudando-a a superá-los e estabelecer uma paz. Isso até serviria para um grande debate na ONU sobre a paz mundial.
Muitos, obviamente, se questionam sobre a sugestão para a paz mundial. A resposta é simples, se fizermos, mais a fundo, análise da natureza e dos seus efeitos, não haverá luta de pacifista em que não se condense o germe da Paz, já que, moderadamente, a ameaça à sua estabilidade se contém tanto nas situações agudas de divergências e conflitos, como nas de latência caracterizada, estas, talvez, mais de temer-se pelo aprofundamento de suas consequências.
Daí que o conceito de Paz ter adquirido uma considerável abrangência e grande latitude, de modo que a sua preservação reclama por mais instrumentos e, mais do que isso, os de ação mais penetrante. Mas, basta-se atentar em que, faça o deslocamento da economia mundial, a paz entre o povo se vê frequentemente ameaçada, se não pelas explosões imediatas, ao menos pela acumulação de rancores e reações cuja força se pode medir pelo grau de injustiças sociais espalhadas pelo mundo.
É de João XXIII, esta sentença tão real: “ A paz permanece palavra vazia, enquanto não se fundar na ordem, baseada na verdade, construída pela justiça, alimentada e consumida na Caridade, realizada sob os auspícios da Liberdade”.
Mas, muitos não seguem essa sentença, a exemplo da Ásia, África e do Oriente Médio, com a guerra civil na Síria, o avanço brutal do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, os conflitos no Iêmen, na Líbia, a crise humanitária na República Democrática do Congo, os conflitos na Península Coreana, com a tensão nuclear na Coreia do Norte e a péssima ação da geopolítica nas fronteiras de Israel e Palestina, somada com as ideologias intervencionistas dos Estados Unidos, Rússia e de países europeus. Enfim, segundo, os estudos de historiadores, há mais de 50 países em conflitos.
Estamos, portanto, ainda, a ver, através de inferioridades dos países pobres que clamam: o pauperismo, com os seus cortejos de refugiados, de fome, doença, o genocídio de negro, de indígena e das populações jovens periféricas no Brasil; o racismo religioso; a letalidade policial; o incentivo de liderança política à intolerância religiosa e sexual; o feminicídio e a transfobia; enfim, o desrespeito das prerrogativas de pessoa humana.
Esse quadro encontra sínteses magnificas nas pregações pacifistas, de que a Igreja Católica se vem tornando arauto, dos pontificasses e, atualmente, tenhamos, então, presente a enfática declaração do Papa Francisco: Corações banhados pela fraternidade, vidas libertadas das escravidões, olhares capazes de vencer a diferença, semente de não violência para promover a Paz. Referindo-se ao magistério de João Paulo II sublina que a paz “ É um bem indivisível: ou é de todos ou não o é de ninguém”.
Não se perca a oportunidade de considerar essas sentenças, reconhecendo os elementos de que se há de preparar a argamassa da verdadeira paz, a paz do futuro, que os homens de boa vontade e inteligência, como dentre muitos, o povo da cidade de Massapê está cimentando dia a dia, no caminho da fé, que a paz se faz entre todos os povos.
Ora, dentro desses novos conceitos de Paz e das ideias novas como prepará-la, que é mais importante do que obtê-la de pronto, muitas vezes fruto de emoção e irrealidade do momento, é que desponta a compreensão de muitos pacifistas estrangeiros e brasileiros, mesmos os mais anônimos das pequenas cidades brasileiras. Há, portanto, que se tornar à simples compreensão da harmonia. Como tomaram Mahatma Gandhi e Martin Luther King, máximos líderes do pacifismo moderno.
E não dilatar o universo com os rancores, fazendo até mesmo apelos nas redes sociais, usando frases de artistas famosas, como a de Cazuza e de John Lenenn, mortos. Mortes interpretadas como um castigo. Essas interpretações, não tem fundamentos divino. Isso é querer propagar a ideia da vingança. Ora, a mensagem principal do pensamento cristão não é a busca pela justiça divina, como ocorre no islã. Deus se preocupa mais com a redenção do que com a punição dos nossos desvios. Ele quer a Paz de todos, sem um estado de punição, de olho por olhos, pé por pé.
Jesus Cristo, arauto da fé, se faz claro ao afirmar que, quem quiser alcançar o perdão de Deus e habitar o paraíso, deve ser capaz de perdoar todo aquele que lhe fizer mal. Por isso, a esperança no futuro é a paz mundial.
Por tudo isso, o amor, a caridade, a solidariedade, são fontes irradiadoras de grandezas espirituais, a nos mostrar como é possível chegar à paz, mesmo dentro de um alucinado mundo que insiste em desagregar as nossas mais ricas potencialidades e em desviar-nos do caminho onde a humanidade tem chance de alcançar a sua verdadeira Paz.
Afinal, onde houve ação pela paz, é lugar para os homens de boa vontade. Por isso, estamos certos que o povo de Massapê, junto, como um dos homens de boa vontade, o vereador Carlos Michel, a serviço da comunidade de uma pequena cidade brasileira, é como se dissessem: “Das sombras para o sol da paz mundial.
Jornalista, Historiador e Crítico Literário.

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