Drex terá custos baixos para usuários e poderá ser gratuito, diz Banco Central
Versão digital do real tem previsão de lançamento para o fim de 2024 e promete ser uma nova infraestrutura para serviços financeiros
O Drex está sendo desenvolvido pelo Banco Central e promete mudar, e modernizar, a infraestrutura do sistema financeiro brasileiro. A versão digital do real tem previsão de lançamento para o fim de 2024 e deverá ser usada, principalmente, por bancos e instituições financeiras, mas a expectativa também é que o público tenha acesso à ferramenta e às vantagens trazidas por ela, ainda que com algum custo.
De acordo com o próprio Banco Central, não há uma definição sobre uma taxa fixa que poderia ser cobrada para os clientes. No caso do Pix, por exemplo, há a liberação de cobrança de taxa por parte dos bancos e outras instituições que oferecem o serviço apenas nos seguintes casos:
Transferências em conta exclusiva para uso comercial;
Transferências via QR Code dinâmico;
Transferências de pessoas jurídicas usando QR Code;
Transferências de pessoas físicas que recebam mais de 30 operações via Pix por mês;
Pessoas jurídicas, com exceção de MEIs e EIs
Já no caso do Drex, o Banco Central explica que um “eventual custo associado estará relacionado ao serviço financeiro que for prestado pela instituição ofertante. Caberá à instituição definir o custo para o serviço ofertado, seguindo a regulação e considerando o ambiente competitivo, podendo mesmo ser gratuito ou significativamente inferior ao custo de serviço similar anterior à adoção do Drex”.