Duas cidades do interior do Ceará correm risco de desabastecimento de água

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A estimativa do IBGE é de que em 2017, mais de 34 milhões de domicílios no Brasil não contavam com esgotamento sanitário/Foto: Divulgação

Por Samuel Carvalho
Redação Correio da Semana
As cidades de Monsenhor Tabosa (Vale do Jaguaribe) e Pedra Branca (Sertão Central) apresentam situação crítica em relação ao abastecimento de água. Além dessas, outras nove precisam manter a reserva atual até a próxima quadra chuvosa. A informação é da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
Para conter os maiores prejuízos devido a falta de água, a Cogerh providenciou a perfuração de poços e a visita de carros pipas. Cidades como Aquiraz e Guaiuba na Região Metropolitana de Fortaleza como também Tauá, no Sertão dos Inhamuns devem manter suas fontes de água até a próxima quadra chuvosa que deve começar no início de fevereiro.
A Cogerh monitora 155 açudes e a situação hídrica do Ceará se encontra abaixo dos 25%. O Governo do Estado informou ainda que existe um comitê que monitoria a situação dos principais reservatórios do estado e que regiões mais críticas são visitadas por profissionais do órgão quinzenalmente.
No início de outubro, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Governo Federal, reconheceu que 40 cidades cearenses em situação de emergência por seca e estiagem.
De acordo com o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, a estiagem é um período no qual há ausência ou baixa incidência de chuvas por mais tempo, com perda de umidade de solo. Já a seca é um período de tempo seco, prolongado e que causa desequilíbrio hidrológico. Entre as cidades cearenses, oito estão em situação de emergência por seca e 32 municípios são por conta da estiagem.
Com a publicação do reconhecimento federal, os municípios afetados por desastre natural podem solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para ações voltadas ao socorro, assistência e restabelecimento de serviços essenciais, e de reconstrução de infraestrutura atingida pelos desastres.
Com base nas informações enviadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a especificação do valor a ser liberado.

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