Hemocentro adota medidas de prevenção ao Covid-19 e convida população a doar sangue
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), do Governo do Estado, apresenta nesta quarta-feira, 18, a partir das 10h, a nova campanha para doação de sangue. Além de reforçar a importância de a população continuar doando, o Hemoce divulga medidas de prevenção em todas as unidades para combater a propagação do novo coronavírus (Covid-19). A campanha traz o tema “Você também pode salvar vidas”. O objetivo é garantir a regularidade das doações para manter o estoque de bolsas de sangue na Semana Santa. “Durante o feriado, costuma haver uma necessidade de transfusão maior até do que no Carnaval. Por isso, a gente lança essa campanha para relembrar a população que é importante se programar para doar antes”, disse Luciana Carlos, diretora-geral do Hemoce. O cantor Waldonys estará presente no Hemoce. Há sete anos, o músico apadrinha as ações do hemocentro cearense voltadas à doação de sangue.
Em 24h, casos quase dobram no Ceará e passam a 20
Com 20 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-CoV-2), quase dobrou o número de pacientes diagnosticados com a doença no Ceará em 24 horas, segundo levantamento da Secretaria da Saúde (Sesa). Até terça-feira, 17, a soma era de 11 casos. No Brasil, o aumento foi de 47%, conforme balanço do Ministério da Saúde. Saindo de 291 para 418 casos. Com mais três óbitos, o vírus já causou quatro mortes no País, todas em São Paulo. nConforme boletim divulgado pela Sesa, são 259 casos suspeitos e 111 descartados no Estado. São 17 confirmações em Fortaleza, um em Aquiraz, um em Sobral e um residente de São Paulo que está no Ceará neste momento, conforme informações do boletim. Das confirmações do novo coronavírus no Ceará, oito pacientes são mulheres e 12 homens. De acordo com relatório, oito pessoas têm entre 20 e 49 anos (quatro mulheres e quatro homens); oito têm entre 50 e 69 anos (três mulheres e cinco homens); quatro têm 70 anos ou mais (uma mulher e três homens). Com informações de OPovo
Censo é adiado para 2021 devido à pandemia de COVID-19
Em função das orientações do Ministério da Saúde relacionadas ao quadro de emergência de saúde pública causado pelo COVID-19, o IBGE decidiu adiar a realização do Censo Demográfico para 2021. A decisão leva em consideração a natureza de coleta da pesquisa, domiciliar e predominantemente presencial, com estimativa de visitas de mais de 180 mil recenseadores e cerca de 71 milhões de domicílios em todo o território nacional. Considera, do mesmo modo, a impossibilidade de realização, em tempo hábil, de toda a cadeia de treinamentos para a operação censitária, cuja primeira etapa se iniciaria em abril de 2020, de forma centralizada, e posteriormente replicada em polos regionais e locais até o mês de julho. Para a realização da operação censitária em 2021, o IBGE estabeleceu formalmente com o Ministério da Saúde o compromisso de realocar o orçamento do Censo 2020 em prol das ações de enfrentamento ao coronavírus, mantidas por aquele Ministério. Em contrapartida, no próximo ano, o Ministério da Saúde realocará orçamento no mesmo montante com vistas a assegurar a realização do Censo pelo IBGE. De modo a contemplar a data de referência dos últimos Censos realizados no Brasil, o próximo Censo Demográfico terá como data de referência o dia 31 de julho de 2021, com coleta de dados prevista entre 1º de agosto e 31 de outubro de 2021.
O processo seletivo para contratação de recenseadores e supervisores está suspenso.
Candidatos que já efetuaram pagamento de inscrição serão reembolsados conforme orientações a serem publicadas nos próximos dias. O Censo Demográfico é feito a cada 10 anos e tem abrangência nacional. Pesquisadores do órgão visitam os domicílios pelo país para obter dados sobre as características dos moradores – nível de estudo, trabalho, entre outras informações. O nBGE também decidiu suspender, imediatamente, a coleta de preços presencial nos locais de compra, referente aos índices de preços do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (IPCA, IPCA-15, IPCA-E e INPC), e a coleta domiciliar da PNAD Contínua. O IBGE segue estudando alternativas para a realização das pesquisas de modo que não envolvam coletas presenciais.
Eduardo Bolsonaro abre crise com a China ao responsabilizar país por epidemia
Em meio à crise provocada pela epidemia de coronavírus, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, abriu mais uma frente de batalha para o governo, desta vez com a China, maior parceiro comercial brasileiro, ao acusar o governo chinês de ser o responsável pela pandemia ao esconder informações. Eduardo, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e chegou a ser indicado pelo pai para ser embaixador dos Estados Unidos na Câmara, retuitou um grupo de tuítes que apontava a responsabilidade do governo chinês na expansão da epidemia, e comentou: “Mais uma vez uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor, tendo desgaste, mas que salvaria inúmeras vidas. A culpa é da China e liberdade seria a solução.” A resposta da embaixada chinesa foi imediata e dura. Em sua conta pessoal, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, afirmou que Eduardo é uma “pessoa sem visão internacional nem senso comum, sem conhecer a China e o mundo”. “Aconselhamos que não corra para ser o porta-voz dos EUA no Brasil ou vai tropeçar feio”, escreveu o embaixador. Wanming marcou em seus posts a Câmara dos Deputados, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Em um segundo texto, exige que Eduardo “retire imediatamente” suas palavras e peça desculpas ao povo chinês, além de avisar que irá protestar junto ao Itamaraty. “Além disso, vão ferir a relação amistosa China-Brasil. Precisa assumir todas as suas consequências”, completou o embaixador chinês. Já no seu Twitter oficial, a embaixada chinesa diz que as palavras do deputado são irresponsáveis e uma imitação de “seus queridos amigos”. “Ao voltar de Miami contraiu, infelizmente, vírus mental, que está infectando a amizade entre nossos povos.” Procurado pela Reuters, Eduardo Bolsonaro não pode ser contatado de imediato. O Itamaraty não se manifestou. Com informações de Reuters