Herculano Costa Comenta

Estresse emocional e estresse laboral

O estresse é uma resposta física e emocional do corpo a situações desafiadoras, podendo causar sintomas como dor muscular, alteração do apetite, dor de cabeça, dor no estômago e aumento dos batimentos do coração. Também conhecido como estresse emocional, esse estado de emoção pode ser provocado por fatores como: mudanças na vida, pressões no trabalho, problemas financeiros e agravamento da saúde como, gravidez, luto, separação, problemas de saúde, por exemplo. Medidas terapêuticas ajudam a aliviar o estresse: psicoterapia, e em alguns casos, a psicanálise, praticar atividades físicas regularmente, ter boas noites de sono e, em alguns casos, o médico, que poderá indicar o uso de remédios.
A pessoa com estresse também pode apresentar esquecimento, dificuldade de concentração, de comunicação e relacionamento, cansaço, rápida perda ou ganho de peso, problemas de pele, boca seca, mau hálito e outros, como acne e urticárias. O excesso de estresse pode ter efeitos sérios e muito prejudiciais à nossa saúde. A grande maioria da população ativa passa a maior parte do dia se dedicando ao trabalho. E embora não exista um trabalho completamente livre de estresse, algumas profissões e funções são bem mais estressantes do que outras. Um trabalho que exija muito desgaste físico, mental e/ou emocional pode desencadear níveis mais elevados de estresse, que, em sequência, leva à ansiedade, depressão…
Há uma série de coisas que podem tornar um trabalho bastante estressante. Isso inclui fatores como competitividade, estilo de gestão, ambiente conturbado, barulhento, desarmônico etc. Isto pode incluir empregos em que você lida com vidas em risco, incluindo a sua. Outros fatores que podem tornar um trabalho estressante incluem a exposição a condições de trabalho arriscadas, perigosas etc.

O estresse laboral é uma resposta física e emocional que acontece quando as demandas do trabalho superam a capacidade da pessoa para realizá-las. Esse tipo de estresse pode surgir por várias razões, como alta carga de trabalho, falta de controle sobre as tarefas, relações laborais tensas, pressão para cumprir prazos ou falta de apoio.
O estresse laboral pode causar sintomas físicos, como fadiga, dor de cabeça e problemas de sono, assim como sintomas emocionais, como ansiedade, irritabilidade e dificuldade para se concentrar. Distrações no local de trabalho, falta de comunicação e de feedback, bem como baixos salários e/ou falta de oportunidades de progressão na carreira, são situações que se apresentam entre alguns dos fatores de estresse mais comuns. Vamos então dar uma passada em alguns locais de trabalho onde possamos encontrar mais condição estressantes para os que ali laboram, diariamente.
Profissões mais estressantes: Na área de saúde – Um médico, por exemplo exerce profissão assaz desgastante. Estudo revela que 69,4% dos médicos apresentaram visíveis sinais de estresse, depressão e outros desafios de saúde mental. Trabalhar em uma sala de cirurgia ou numa área de emergência de hospital não é para os fracos. O trabalho exige muita resistência, porque o labor da classe médica e de seus auxiliares é muito desgastante, estressante em um ambiente já de estresse. As decisões devem ser tomadas a tempo o tempo todo, sob pressão de estado e temporal, que podem ter consequências desastrosas se, porventura, forem tomadas decisão equivocadas ou errôneas. Um anestesista essencialmente coloca um paciente num estado inconsciente, embora controlado e o traz de volta à “vida” quando o procedimento é concluído sucesso. Noutra hipótese, o profissional pode lidar com reações adversas aos medicamentos administrados para esse fim, que podem levar à morte do paciente e, em qualquer caso, há sempre uma expectativa estressante. Também, os profissionais despachantes de emergência devem tomar decisões rápidas que podem literalmente ter um impacto sobre a vida ou a morte de alguém. As habilidades de comunicação desses atendentes também devem ser desenvolvidas para que possam falar com calma com pessoas em situações muito estressantes. Assistente social – Os assistentes sociais podem lidar com os aspectos mais sombrios da natureza humana. Esses profissionais estão expostos ao abandono, à violência e a muitas outras situações tristes e horríveis. Fora que os salários ainda costumam ser baixos. Um conselheiro de saúde mental – A disponibilidade emocional necessária para ser um conselheiro de saúde mental pode ser muito desgastante. Além disso, esses profissionais têm que lidar com situações delicadas, onde suas palavras podem, em alguns casos, até piorar as coisas para os pacientes. E essa possibilidade de erro é muito estressante!
Na área da segurança: Bombeiro – Os bombeiros são trabalhadores de emergência e, como tal, estão sob grande estresse para realizar seu trabalho da maneira mais rápida e eficiente possível. Adicione o risco às suas próprias vidas e o impacto que seu trabalho pode ter na vida de outras pessoas e você terá uma receita para alto estresse.
Policial -Ser policial é um dos trabalhos mais estressantes, por motivos óbvios. Esta é uma carreira de alto risco e que ainda não é muito bem paga. Os riscos são sempre altos para um policial de plantão. Nenhum outro trabalho tem a exigência física e psicológica que os militares têm. Isto é especialmente verdade quando há um conflito. Eles são submetidos a um treinamento exaustivo para se prepararem para o pior cenário possível. Existem outras profissões estressantes, com também há trabalhos com menos índices de estresse. Por exemplo: Terapeuta ocupacional. Ortodontista. Massoterapeuta. Técnico de registros médicos. Desenvolvedor de web, Especialista em entrada de dados. Bibliotecários, dentre outros.
Como gerenciar o estresse no trabalho? – O estresse é inevitável em qualquer trabalho, mesmo nos menos estressantes. Então, como podemos lidar com isso? Embora a resposta dependa muito da causa do grau de estresse de cada um é sempre bom ter-se um bom gerenciamento do tempo. Sentir que não temos tempo para realizar nossas tarefas pode realmente nos deixar estressados. Uma boa gestão do tempo pode ajudar. E isso inclui estabelecer limites e prioridades.
Por Herculano Costa