IBGE divulga síntese de indicadores sociais do Ceará
Em 2023, Ceará garante 95% frequência escolar líquida no ensino fundamental
Em 2023, o rendimento-hora da população ocupada no Ceará era R$ 12,20, o quarto menor entre os Estados do País.
Em 2023, 57,5% dos trabalhadores do Estado estavam em ocupações informais. A proporção de informais entre os homens (58,0%) superava a média entre as mulheres (56,8%).
A taxa de mortalidade bruta no Ceará, obtida pelo número de óbitos dividida pela população, aumentou de 6,26 para 6,59 a cada mil habitantes entre 2019 e 2023, ou seja, crescimento de 5,3%.
A maioria das mortes até 69 anos são de homens pretos ou pardos (42,4% do total de óbitos em 2023). Na faixa de 15 a 19 anos, esse grupo chega a representar 71,0% dos óbitos em 2023.
As mulheres pretas ou pardas são as segundas que mais morrem (30,2% do total de óbitos em 2023); e, a partir de 70 anos, ficam em primeiro lugar (34,0% do total de óbitos).
O percentual de pessoas em situação de pobreza, no Ceará, caiu de 50,7% em 2022 para 48,7% em 2023, enquanto a proporção de pessoas em extrema pobreza caiu de 9,0% para 5,9%, neste período.
Num cenário em que não existissem programas sociais, o índice de Gini, que mede a desigualdade na distribuição de renda, teria sido 16,7% maior no Ceará, passando dos atuais 0,513 para 0,599.
Considerando uma hipotética ausência dos programas sociais, os impactos seriam uma elevação de 14,1% na proporção de pobres no Ceará em 2023. Já a extrema pobreza teria sido 2,5 vezes maior em 2023 no Estado.