Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio promove noite de estudos sobre Cartilha de Orientação Política da CNBB

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A Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio realizou na noite de quinta-feira, dia 22 de outubro, o estudo da Cartilha de Orientação Política, preparada pela CNBB.
Como é do conhecimento de todos, são muitas as iniciativas da Igreja relativas à vida pública no Brasil e à promoção do bem comum. Em geral, as orientações dos bispos se materializam em subsídios que podem ser estudados individual ou comunitariamente, como é o caso da Cartilha de Orientação Política, tradicionalmente elaborada Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Neste ano, a cartilha foi elaborada por uma equipe de especialistas nas áreas do Direito Constitucional, Direito Eleitoral, Filosofia, Sociologia, História e Cultura, Fé e Política, e tem como finalidade orientar e informar os fiéis a respeito das eleições, contribuindo para uma sadia consciência política.
A cartilha está dividida em três partes. Na primeira, trabalha a conceituação de política, cidadania, democracia, a importância do voto, a competência de cada um dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário). Na segunda, mostra a relação entre a Igreja e a política e, na terceira parte, trata, objetivamente, das eleições municipais e das funções e deveres do prefeito e dos vereadores.
A reunião on-line foi presidida pelo Pe. Agnaldo, pároco, e contou com a participação das lideranças da paróquia e membros do Conselho Paroquial. A assessoria do encontro ficou por conta da professora Kelly Coelho, da contadora/economista Geyse Braga e do Zé Maria, assessor da Caritas Diocesana.
O estudo teve por objetivo esclarecer a visão da Igreja sobre o modo como os cristãos devem participar da política e das eleições, e fazer entender a todos que a eleição é realmente um momento muito importante na vida de cada cidadão, e que é preciso consciência e responsabilidade na hora de votar.
“Para o cristão, é uma obrigação envolver-se na política. Nós, cristãos, não podemos fazer como Pilatos: lavar as mãos. Não podemos. Devemos nos envolver na política, pois a política é uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. E os leigos cristãos devem trabalhar na política. Você, então, me dirá: Mas não é fácil, pois a política está muito suja. E, então, eu pergunto: A política está suja, por quê? Não será por que os cristãos se envolveram na política sem o espírito do Evangelho? Faço-lhe outra pergunta: É fácil dizer que a culpa é do outro, mas eu o que estou fazendo? É um dever trabalhar para o bem comum, é um dever do cristão!” (Discurso do Papa – Vaticano, 7 de junho de 2013).

Pascom/Patrocínio

 

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