Neste dia 29, encerrando as festividades do mês junino, celebramos a festa de São Pedro. No calendário litúrgico, desde o século III, a Igreja une na mesma celebração São Pedro e São Paulo. No caso do Brasil, esta solenidade é transferida para o domingo seguinte. Portanto, no domingo (30), celebramos as duas colunas da Igreja, Pedro e Paulo.
Lembramos São Pedro, em sua profissão de fé: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo” (Mt 16,16). Sobre essa fé proclamada por Pedro, Jesus declara: “Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18). Enquanto o povo reconhecia Jesus como um profeta, Pedro, em nome dos Doze, expressa a fé na messianidade de Jesus. Por causa dessa fé, Pedro é a pedra que se apoia diretamente sobre a pedra angular, que é Cristo.
Paulo de Tarso, apóstolo dos gentios, colocou sua vivacidade e brilhantismo a serviço do Evangelho. De impiedoso perseguidor da Igreja, passou a um intrépido anunciador do Ressuscitado. Percorreu todo o Mediterrêneo e sofreu toda espécie de perseguição. Guardou a sua fé e cumpriu a sua vocação missionária até o fim.
Ambos, Pedro e Paulo, foram martirizados em Roma, na época das perseguições de Nero, por volta do ano 64 d.C. Tais grandes testemunhos, nos ajudam a professar que a Igreja é una, santa, católica e apostólica. Ela é una, porque, assim como Deus é Uno e Trino, a Igreja é una em sua diversidade. Um só Deus e Senhor, congregados na mesma fé e no mesmo batismo.
A Igreja é santa. E essa santidade é dom do Espírito Santo, que não abandona a Igreja e sempre a conduz pela história. Por ser sacramento histórico do amor de Deus, a Igreja tem por meta e missão ser santa. Ela é católica, porque, em toda parte, transmite o todo que recebeu dos apóstolos, explicitando a missão universal e ecumênica da Igreja.
A Igreja é apostólica, porque recebeu a fé dos apóstolos e mantém a estrutura apostólica no envio e na missão. É importante frisar que a apostolicidade não é uma característica exclusiva dos bispos, sucessores dos Apóstolos. Cada batizado que assume a tarefa de anunciar e testemunhar a novidade de Deus em Jesus Cristo é um apóstolo e prolonga o envio dos primeiros Doze apóstolos. Por isso, a Igreja, toda ela, é apostólica, pois seus membros são convidados ao seguimento e ao testemunho de Jesus.
Nesta solenidade de São Pedro e São Paulo, também celebramos o Dia do Papa. Pedro foi assassinado no Vaticano, onde lá permaneceu, não somente no túmulo, mas em sua missão, em todos aqueles que lhe sucederam na “cátedra de Pedro”, até o Papa Francisco, seu legítimo sucessor. O lugar de Pedro e de seus sucessores não é um cargo honorífico ou uma recompensa de méritos, mas é o lugar, por excelência, onde se testemunha o Cristo, Servo e Pastor.
Nosso querido Papa Francisco é o legítimo Sucessor de Pedro e, desde sua eleição, tem assumido em seu pontificado as grandes causas da humanidade. Verdadeiro arauto da paz mundial, sua voz tem profunda autoridade diante dos grandes líderes mundiais, que o recebem e o procuram em visitas de chefes de estado. Não mede esforços para que suas mensagens conciliadoras cheguem aos corações mais endurecidos.
Francisco tem sido a voz que se levanta em favor da humanidade sofredora e os braços erguidos em luta pelo menos favorecidos, os perseguidos e os esquecidos da sociedade. Rezemos sempre pelo Santo padre, para que ele continue dando um testemunho fiel das palavras e ações de Jesus. Salve o Sucessor de Pedro, Servo dos Sevos de Deus!
Saúde e vida longa ao Papa Francisco!

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