Salmito Campos

Não, pelo contrário, as pimentas são aliadas no tratamento contra a hipertensão. Elas podem ajudar a reduzir a pressão arterial e a substância que torna a pimenta picante é responsável por aumentar a produção de uma molécula (óxido nítrico) que protege os vasos sanguíneos contra inflamação.
As pimentas também contêm substâncias que auxiliam a queima de gordura corporal, a redução do LDL (colesterol ruim) protegendo o organismo de doenças cardiovasculares, pois evita o acúmulo de gorduras nas artérias. Então, não se preocupe em comer pimenta, é uma opção excelente para a saúde, principalmente cardiovascular.
Pimenta vermelha, assim como nenhum tipo de pimenta, aumenta a pressão arterial. Na verdade, o controle da pressão deve ser feito, além do tratamento medicamentoso quando necessário, através do estilo de vida, o que inclui manter um peso saudável, praticar atividade física e ter um padrão alimentar equilibrado, com alto consumo de frutas, vegetais, laticínios magros e cereais integrais, além de redução no consumo de gorduras, doces e bebidas com açúcar (ou seja, limitar alimentos ultraprocessados de uma maneira geral). O consumo de sal também deve ser limitado. (doctoralia.com.br).
Dá pra enganar: a pimenta passa a imagem de um alimento forte, que causa muitas reações no corpo e que provavelmente faria mal para nosso organismo, certo? Errado. Pelo menos para o coração, seus efeitos são benéficos.
A intuição pode levar a crer que a pimenta causa aceleração e danos ao coração a ponto de causar problemas cardíacos. Mas essa não é uma verdade. “A pimenta vermelha faz bem ao coração. Estudos mostram que há nela substâncias oxidantes, responsáveis por proteger o coração da velhice, combatendo os radicais livres”, explica Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo.
O doutor esclarece que quem não está acostumado a consumir o alimento não deve mudar seus hábitos alimentares, forçando para incluí-lo no dia a dia. Trata-se de um alimento muito específico e que não agrada todos os gostos. Mas quem tem a pimenta incorporada no seu cotidiano pode ficar tranqüilo e ter algumas vantagens no longo prazo. (postado por visioncor – fonte: coracaoalerta).
Existem muitos tipos de pimenta. Algumas apresentam a piperina como componente ativo, enquanto outras contêm a capsaicina como principal substância ativa. Em ambos os casos, os benefícios são bem parecidos. Dentre os principais benefícios da pimenta para a saúde, podemos citar:
Um estudo publicado em 2014 no periódico Critical Reviews in Food Science and Nutrition indica que suplementos de pimenta preta e piperina – que apresentam propriedades antioxidantes – podem diminuir os danos causados pelos radicais livres, que podem danificar as células e favorecer o surgimento de vários tipos de câncer.
Outro estudo publicado em 2016 na revista Anticancer Research mostra que a capsaicina pode retardar o crescimento de células cancerígenas e causar a morte celular em vários tipos de câncer como o câncer de pâncreas, o câncer de pele e o câncer de próstata.
Um estudo científico publicado em 2013 no periódico PLOS One verificou que a capsaicina pode aumentar a quantidade de calor produzida pelo corpo, o que faz com que mais calorias sejam queimadas ao longo do dia. Isso significa que a pimenta pode atuar como um termogênico para acelerar o metabolismo.
Várias pesquisas sugerem que a capsaicina atua na redução da fome. Uma pesquisa de 2005 indexada no International Journal of Obesity atestou que pessoas que usavam a capsaicina ingeriam menos alimentos ao longo do dia do que aquelas que não tomavam o suplemento. Os participantes do estudo relataram que se sentiam mais saciados e cheios depois do consumo da capsaicina.
Segundo um estudo de 2009 publicado no European Journal of Nutrition, a queda no apetite pode ter a ver com a redução da produção da grelina, o hormônio da fome. (mundoboaforma.com.br). Prof. Salmito Campos – (jornalista e radialista).

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