Retiro da Comunidade de Vida Filhos de Sião – 2022

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“Ricos apenas de uma promessa e de uma presença, a de Jesus.” Este foi o tema do
O Filho de Sião torna-se alma esposa para viver a oração contemplativa, a conversão diária e a vida fraterna (EFS). Nesse sentido, falar de conversão é falar de nossa base, ressalta Lucinha ao iniciar a primeira pregação do retiro. Segundo ela, Jesus tinha duas formas de trabalhar a conversão: a primeira, dirigindo-se às multidões e a segunda dirigindo-se aos seus discípulos.
Na primeira ideia de conversão, Jesus dirige-se a todos os povos: “Convertei-vos e crede no Evangelho.” (Mc 1,15). Segundo os profetas, converter é voltar atrás, inverter a rota, voltar aos trilhos para seguir Jesus. Já na segunda ideia, dirigindo-se aos mais próximos, Jesus dizia: “Convertei-vos porque o Reino de Deus chegou.” (Mt 4,17) Aqui conversão significa um passo adiante para entrar no Reino, ou ainda, tomar uma decisão que salva, uma decisão da hora. Quem abraçou o Reino tem que pensar como Deus pensa. Nesta ideia, a conversão acontece como uma “metanoia”, ou seja, como uma radical mudança no modo de pensar, citou a fundadora.
Os membros das três missões fizeram uma profunda partilha de vida e missão e foram orientados pelo cofundador Adriano, responsável pela Comunidade de Vida Filhos de Sião. Momento enriquecedor e de grande valia para o Coração da Vocação. Em seguida, concluíram o dia com a Santa Missa e com uma noite intensa de fraternidade e louvor.
“Se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto.” (Jo 12,24)
Celibato é um modo especial de estar com Jesus, uma maneira radical de participar de sua missão. “Ou seja, quem quiser radicalmente se entregar a Jesus, o Celibato é o caminho” (Vander Lúcia Menezes Farias).
“O Celibato consiste em despojar-se pelo Reino de Deus. Trata-se, pois, de uma opção de amor, uma escolha radical. É estar livre para servir no Reino de Deus. O Senhor interpela e chama, mas eu preciso optar livremente pelo Reino de Deus. Na história, nunca faltou celibatários. Dessa forma, a Castidade pelo Reino foi, é e sempre será desígnio de Jesus. Os celibatários sustentaram a Igreja. São eles uma árvore fecunda plantada por Jesus, pois procriam almas para o Reino de Deus. Portanto, não são inférteis, pelo contrário, dão muitos frutos, e frutos para a eternidade”, acrescenta a fundadora.
Após a pregação, alguns irmãos partilharam sobre este novo de Deus que chegou a nós e sobre o desejo de trilharem este caminho de amor a Jesus e ao Reino dos Céus.
Afinal, o Reino de Deus veio e ainda virá.

Geraldo Luan Neves Leorne
Consagrado na Comunidade de Vida Filhos de Sião

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