Sobral desponta como líder em geração de empregos no Ceará em 2020

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grendene em sobral

Por Samuel Carvalho
Redação Correio da Semana
Apesar de um ano marcado pelas demissões causadas pela pandemia de COVID-19, o município de Sobral foi o que mais gerou empregos no Ceará segundo dados divulgados pela Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) na última quinta-feira (28/01). Os números apontam um saldo positivo de 2.834 novos postos de trabalho, dados superiores à capital Fortaleza que pontuou 2.149 novos postos de trabalho.
O setor econômico que mais contribui para a geração de empregos foi a indústria calçadista com porcentagem de 70,04% de novos trabalhos e em seguida, aparecem Serviços e Construção Civil. Se for levado em conta o setor calçadista por completo a porcentagem é ainda maior, registrando um número de 74,73% dos novos empregos formais de 2020 em Sobral.
Os saldos são positivos e garantem destaque nacional para Sobral, que figura na 30ª colocação na lista dos 50 municípios brasileiros que mais criaram empregos no ano passado. O estado do Ceará também aparece em destaque, com 18.546, a segunda melhor pontuação do Nordeste, ficando atrás apenas do Maranhão, que fez 19.753.

Taxa de desemprego nacional continua alta
Os dados da Caged são positivos, porém 2020 fechou uma taxa de desemprego de 14,1% e atingiu mais de 14 milhões de brasileiros, a mais alta porcentagem para o último trimestre do ano desde 2012. Essas informações podem ser conflitantes, mas tem explicação: O número de vagas abertas, somando as com carteira assinada e as sem, não é suficiente para absorver a quantidade de pessoas que estão sem trabalho e buscando se recolocar no mercado.
O governo federal comemora os resultados da Caged e confirma as expectativas do Ministro da Economia, Paulo Guedes que pretendia finalizar o ano sem uma destruição líquida de empregos formas. “A boa notícia é o acumulado do ano. Na recessão de 2015, no qual que o PIB caiu 3,5% por erros de política econômica, nós destruímos 1,5 milhão empregos. Na recessão de 2016, também em consequência de erros, perdemos 1,3 milhão de empregos. No acumulado de 2020, quando fomos atingidos pela maior pandemia dos últimos 100 anos, nós geramos 142 mil empregos”, afirmou o ministro.

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