Sobral, Sobral
𝗔𝗠𝗜𝗚𝗢? 𝗔𝗠𝗜𝗚𝗢 𝗲́ 𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗱𝗲𝘁𝗲𝘀𝘁𝗮 𝗮𝘀 𝗺𝗲𝘀𝗺𝗮𝘀 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂!!
(𝗔𝘂𝘁𝗼𝗿 𝗜𝗴𝗺𝗼𝗿𝗮𝗱𝗼)
𝗕𝗢𝗠 𝗗𝗜𝗔!!
MINHAS HISTÓRIAS…
PASSA AÍ O BIZÚ!
No início dos anos 1970 a única opção para a estudantada de SOBRAL entrar no Terceiro Grau eram três faculdades que a UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ (UVA) oferecia. Quem não se interessasse em cursar Ciências Contáveis, Engenharia Operacional ou Filosofia/Teologia, tinha mesmo que ir morar na capital e fazer o terceiro ano do segundo grau simultâneo ao cursinho preparatório para o Vestibular. Aí surgiram os cursinhos famosos, disputando a preferência dos vestibulandos. Venciam aqueles que ofereciam os melhores “BIZÚS”. Isto é, as melhores dicas sobre questões que certamente cairiam nas provas vestibulares para as três universidades disponíveis: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, UNIVERSIDADE ESTADUAL (UECE) e a UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR), esta última a primeira instituição paga a se instalar no Estado. E a palavra BIZÚ, de onde surgiu? Quando a família real portuguesa veio morar no BRASIL, no século XVIII, fugindo do assédio de NAPOLEÃO BONAPARTE, trouxe com ela uma comitiva de professores da UNIVERSIDADE DE COIMBRA. Os docentes foram colocados à disposição da REAL ACADEMIA MILITAR, no RIO DE JANEIRO. Já naquela época, as aulas de matemática eram o terror dos alunos, até eles descobrirem que os mestres usavam como base daquela disciplina um livro de um autor francês chamado ETIENNE BEZOUT (na pronúncia aportuguesada: BIZÚ). Entre os alunos, circulou rapidamente a informação de que ter o livro do tal BEZOUT era primordial para ter sucesso na matéria. O livro era raro e, por isso, os raríssimos exemplares passavam de mão em mão pelos jovens que imploravam dos colegas: ”– EI, ME PASSA AÌ O BIZÚ!!!”
ÉTIENNE BÉZOUT, falecido em 1783, aos 53, anos em AVON, FRANÇA.
𝗠𝗜𝗡𝗛𝗔𝗦 𝗙𝗥𝗔𝗦𝗘𝗦…
𝗢 𝗯𝗼𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗲́ 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗼 𝗖𝗢𝗠𝗘, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗼 𝗙𝗔𝗭!!
(𝗣𝗿𝗼𝘃𝗲́𝗿𝗯𝗶𝗼 𝗽𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝘂𝗲̂𝘀)