Santa Casa de Misericórdia de Sobral implanta projeto ‘Polvoando com Amor’ que acalma bebês prematuros dentro de incubadoras

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Projeto proporciona segurança e conforto a bebês nas incubadoras das Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTINs) com a presença de polvos feitos de crochê.

Ascom Complexo SCMS
Com o objetivo de proporcionar um tratamento mais humanizado a pacientes recém-nascidos prematuros, a Santa Casa de Misericórdia de Sobral (SCMS) implantou na quinta-feira (22/10) o Projeto ‘Polvoando com Amor’. Iniciativa teve como modelo o Projeto Octo – nascido na Dinamarca em 2013 – e que vem ajudando bebês a se sentirem mais seguros e confortáveis nas incubadoras das Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTINs) com a presença de polvos feitos de crochê.
O método auxilia no tratamento do recém-nascido e serve como terapia para a mãe, pois a ideia é que ela mesma – com ajuda de profissionais voluntários – confeccione polvos de crochê. De acordo com o coordenador médico do Serviço de Neonatologia da Santa Casa, Dr. José Ueides Fechine Júnior, o contato do polvo com os prematuros serve para estimular os bebês em seus primeiros dias de vida: “É um projeto que nos leva a melhorar e estreitar laços de carinho com os nossos recém-nascidos, e esses laços nos proporcionam uma melhora clínica dos bebês, e uma melhora no internamento, pois reduz o tempo de internamento. Além disso, também ajuda as mães a terem uma atividade durante o internamento de seus filhos”, destaca.
Existem critérios para os recém-nascidos poderem ter contato com o polvo de crochê dentro das incubadoras, como ter ficado mais de 72 horas dentro da UTIN e estiver com um quadro clínico estável, por exemplo. A partir da segunda-feira (26/10) os polvinhos já serão vistos no dia a dia das UTINs da Santa Casa, e o hospital ofertará oficinas de confecções, com a colaboração da integrante do Grupo Octo Fortaleza e facilitadora de oficinas, Veronica Aquino, que realizou a doação de vários polvinhos de crochê neste momento de implantação.
O polvo de crochê dentro da incubadora, além de melhorar o vínculo entre a mãe e o recém-nascido, ajuda na normalização da respiração e batimentos cardíacos do bebê, e estimula visão e toque, contribuindo para o conforto e estabilidade do tratamento. De acordo com o diretor-geral do Complexo SCMS, Klebson Carvalho, o projeto é uma das várias melhorias assistenciais adotadas pela instituição nos últimos meses e “mostra a preocupação e dedicação do hospital em buscar uma assistência segura e humanizada aos recém-nascidos prematuros, além de acolher e confortar as mamães”, enfatiza.

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