Sedentarismo: metade dos brasileiros passam grande parte do tempo de trabalho sentados

Saúde física é a principal motivação para a maior parte dos entrevistados que praticam exercícios
O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de sedentarismo do mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O cenário é preocupante, com dados que mostram que o país ainda ocupa o lugar de mais sedentário da América Latina e que pode se tornar um dos países com maior porcentagem de crianças e adolescentes com excesso de peso até 2030.
São muitos os fatores que levam uma nação a estar em posições como essas, que incluem o tamanho da população, renda das famílias e falta de incentivo às atividades físicas. No entanto, iniciar com a prática de exercícios pode não ser tão simples, e exige que cada indivíduo possa adequar sua realidade à uma nova rotina mais saudável. Entre os entraves que impedem que muitos pratiquem atividades físicas, está o cotidiano do trabalho. Por mais que diversas empresas venham adotando políticas de incentivo à prática de esportes, muitas vezes é insustentável para os colaboradores conciliarem atividades físicas com as horas trabalhadas, o tempo de deslocamento diário, a realidade financeira e as tarefas que também precisam ser feitas fora do expediente.
Para entender esse cenário, a Onlinecurriculo, plataforma de currículos online, realizou uma pesquisa com brasileiros de todas as idades e regiões do país, buscando compreender como eles têm conciliado o dia a dia do trabalho com a prática de exercícios físicos, além de analisar como a rotina dos empregos contribui ou prejudica com a movimentação diária do corpo.
Inicialmente, é importante perceber o quanto as atividades exercidas no trabalho influenciam na movimentação do corpo. No entanto, segundo o estudo, o que se percebe é que a grande maioria dos entrevistados, representando 50% dos respondentes, passa a maior parte do tempo de trabalho sentado. Entre os demais, 17% trabalha principalmente em pé; 17% reveza entre ficar em pé e sentado, e apenas 11% realizam atividades que movimentam bastante o corpo.



