A ADVOCACIA
Parafraseando o afamado jurista Heráclito Fontoura Sobral Pinto “A advocacia não é profissão para covardes”.
De fato, não é, nunca foi e nunca será, pois para que se possa defender o direito de outrem, acima de qualquer coisa, têm-se que ter coragem, força e determinação, não de enfrentar o outro, mas a si mesmo, seus medos, suas limitações, vencendo todas as dificuldades que seu dia a dia lhe proporciona.
Com o empenho de tanta força não se pode aviltar à Advocacia à captação direta, ao ponto de avisar ao pretenso cliente que ele tem direito, mesmo sem saber que o tem, pois, a partir disso não se estaria exercendo seu papel na sua mais digna forma, qual seja à indispensabilidade à administração da justiça, estaria “mendigando o pão”.
A advocacia precisa manter sua altivez, sua compostura. Não se trata de não atender o cliente em sua residência em razão de sua incapacidade, mas sim deixar de se oferecer à custo alto e abaixo lucro, pois nem toda captação doméstica, surte bons frutos.
Deve-se ainda manter a honradez e deixar de usar de subterfúgios para obter informações privilegiadas das mais diversas, pois desta forma está se trabalhando com disparidade de armas.
Temos que ser Advogados e Advogadas que por plena capacidade intelectual, prática e desenvoltura possa galgar respeito, clientes e sucesso.
Para os que já são, para os que estão iniciando e para os que ainda vão iniciar nesta tão gloriosa profissão, vamos valorizar os anos de estudo, o investimento e esforço perene, com trabalho duro, comprometido, respeitador e sempre pensando em um coletivo forte, sem que haja a necessidade de sair rebaixando nossos serviços. Não podemos esquecer, “Advogado (a) não tira dúvida, Consulta”.