“Eu daria tudo que eu tivesse; Pra voltar aos dias de criança; Eu não sei pra que que a gente cresce; Se não sai da gente essa lembrança. Aos domingos, missa na matriz; Da cidadezinha onde eu nasci; Ai, meu Deus, eu era tão feliz; No meu pequenino Miraí”.
Essa letra da música “Meus Tempos de Criança” de Ataulfo Alves nos remete a um passado saudosista, que muitas coisas podemos ainda fazer nos dias de hoje, a exemplo das missas aos domingos na Igreja. Você também pode ser feliz hoje e sempre, depende de como você encara a vida em qualquer cidade.
Às vezes estamos em momentos felizes e não percebemos essa felicidade. Só então depois de algum tempo é que vamos tomar consciência daqueles momentos felizes. Na verdade o que mais percebemos na vida de imediato é a tristeza. A tristeza é um sentimento que é caracterizado pela falta de alegria, ânimo, disposição e de insatisfação, muito fácil de percebermos.
“Que saudade da professorinha; Que me ensinou o beabá; Onde andará Mariazinha; Meu primeiro amor, onde andará? Eu igual a toda meninada; Quanta travessura que eu fazia; Jogo de botões sobre a calçada; Eu era feliz e não sabia”.
Saudade da professora a gente tem, mas lembre-se que tinha a palmatória que era uma atemorização como se fosse um terrorismo educacional. Nos dias de hoje isso não tem. As professoras têm, (com raras exceções), um cuidado com os alunos como se fosse mãe, pois a escola exige delas muito carinho para com as crianças.
O primeiro amor nós lembramos demais, porém, hoje temos a possibilidade de termos um amor com mais veemência. As travessuras daquela época eram extraordinárias, mas hoje, elas continuam mesmo de maneira diferente e as crianças são felizes. Exemplo: vários jogos na internet, como minecraft, jogos de cartas e futebol de salão, etc.
Certa vez, saindo de uma reunião do Rotary Club de Sobral para tomar um vinho com o Prof. Francisco Feitosa Teles, (em memória), da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, PhD em Química, perguntei a ele: Feitosa, qual a época que você se sentiu mais feliz? Na infância, na adolescência ou agora como adulto? Ele respondeu: “agora”. E continuou: “hoje eu tenho mais compreensão da vida, portanto, sei fazer melhor minhas escolhas”.
Quando a psicologia começa a investigar a felicidade, (1998), ela passa pela Psicologia Positiva e pelo seu fundador, o psicólogo norte-americano Martin Elias Pete Seligman (1942-). Diz Seligman: “A crença de que existem maneiras rápidas de alcançar felicidade, alegria, entusiasmo, conforto e encantamento, em vez de conquistar esses sentimentos pelo exercício de forças e virtudes pessoais, cria legiões de pessoas que, em meio à grande riqueza, definham espiritualmente. Emoção positiva desligada do exercício do caráter leva ao vazio, à inverdade, à depressão e, à medida que envelhecemos, à corrosão de toda realização que buscamos até o último dia de vida”.
Prof. Salmito Campos – (jornalista e radialista).

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