“Brilhe a vossa luz diante dos homens”! Essa foi e continua sendo uma ordem do Divino Mestre. Ele que é a própria luz deseja que também sejamos instrumentos de luz para o mundo que, muitas vezes, encontra-se em meio às trevas, ausente de Deus, de esperança e de eternidade.
Porém, essa luz que devemos irradiar não vem de nós mesmos, senão do próprio Cristo que se revela em cada boa obra que realizamos. A partir dele nós, sendo iluminados, nos tornamos iluminadores. Transformamo-nos em verdadeiros luzeiros de esperança, testemunhando pela vida, palavras e ações, a fé e os valores em que cremos.
Esse é o pedido de Jesus ao nos recomendar que sejamos irradiadores de luz. Por Ele e com Ele, as nossas mãos e mentes se tornam luminosas, pois muitas vezes nossa vida é opaca, quando nos deixamos envolver pelas trevas do mundo e pelas más obras.
Do contrário, quando nos empolgamos pela justiça, pelo bem e pela verdade, fazemos a luz divina irradiar em nós. Quando buscamos construir um mundo mais humano e fraterno, gestando uma sociedade de paz, igualmente brilha esta luz.
Desse modo, precisamos caminhar em sua direção à semelhança do girassol que vive sempre em busca do sol. Atraídos pela luz sem ocaso que emana de Deus, somos instrumentos de luz para todos quantos se encontram na escuridão. A vida luminosa de Cristo, que se apresentou como luz do mundo, também deve nos inspirar a iluminar a humanidade.
Não devemos, porém, confiar em nós mesmos. Às vezes, o pecado e o egoísmo nos fazem viver egocentricamente, na escuridão da alma. Então, a luz de nossa lâmpada se apaga e o óleo que a mantém acesa se consome. Só Cristo é a luz que não morre, que dissipa o mal e vence as sombras.
Devemos, pois, irradiar essa verdadeira luz. O amor ao próximo, a abnegação de si mesmo, a entrega da vida a uma causa, a uma vocação contribuem para que a luz divina brilhe na vida dos homens. Essa foi a missão do Filho de Deus que iluminou todos os caminhos por onde passou. Assim, por onde formos também nós, que brilhe a sua luz.

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