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A história de Nossa Senhora das Dores, comemorada no dia 15 de setembro, de acordo com o calendário da Liturgia Católica

No dia 15 de setembro, a Igreja Católica comemora o dia de Nossa Senhora das Dores. Em 1667 a Ordem dos Servitas, inteiramente dedicada à devoção de Nossa Senhora (os sete santos Fundadores no século XIII, instituíram a “Companhia de Maria Dolorosa”) obteve a aprovação da celebração litúrgica das sete Dores da Virgem, esta festa foi celebrada também com o título de Nossa Senhora da Piedade e A Compaixão de Nossa Senhora, tendo sido promulgada por Bento XIII (1724-1730) a festa com o título de Nossa Senhora das Dores, e que durante o pontificado de Pio VII foi acolhida no calendário romano e lembrada no terceiro domingo de setembro.
Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da piedade, Nossa senhora da Soledade, Nossa Senhora da Angústia. Nomes baseados nas dores que se origina pelo sofrimento de Maria. “Este menino vai causar queda e a elevação de muitos em Israel; ele será um sinal de contradição; a ti própria, uma espada te transpassará a alma, para que se revelem os pensamentos de muitos corações” (Lc 2, 34b-35). Narra a profecia de Simeão, se referindo a primeira dor de Maria pelo sacrifício de seu filho.
A segunda dor de Nossa Senhora é a fuga do Egito. Quando Maria, José e o menino Jesus partiram para o Egito fugindo da fúria do rei Herodes. Essa dor serve como referência para que todos suportem com paciência todas as dores da vida.
A terceira é os três dias em que Jesus quando criança ficou desaparecido. Depois da festa da páscoa, o menino Jesus ficou em Jerusalém sem que seus pais o percebessem. Três dias depois o acharam no templo, sentado entre os meios dos doutores, ouvindo-os e o interrogando-os.
A quarta dor de Nossa senhora das Dores acontece quando Mãe e Filho se encontram no caminho para o Calvário (passagem da Paixão de Cristo). As lágrimas que Maria derramou, a troca de olhar com o filho e a constatação da dor que ele estava sofrendo, machucando o seu coração de mãe.
A quinta dor é o profundo sofrimento de ver seu filho, Jesus, crucificado.
Em sua sexta dor, Nossa Senhora recebe em seus braços o corpo do Messias após falecimento na Cruz. Nesse momento da paixão, a comunidade católica invoca Maria como, Nossa Senhora da Piedade.
O sétimo e último momento é a despedida eterna a Jesus no Santo Sepulcro. No sepultamento do seu amado filho.

EM SOBRAL
A Igreja de Nossa Senhora das Dores é um dos templos mais antigos de Sobral. Já existia na cidade, no ano de 1818, a sua construção deu origem ao terceiro bairro da Vila Distinta e Real de Sobral. Localizada na margem esquerda, que atualmente é um dos principais pontos turísticos da cidade, a capela faz parte do Programa PAC Cidades Históricas.
Em celebração ao dia 15 de setembro, a Igreja Catedral da Sé conta com uma programação com o nome “Com Maria, somos uma Igreja de batizados e enviados a serviço do Reino” ocorrendo do dia 06 a 15 desse mês, com Confissões, Terço das Santas Chagas, Novena e Santa Missa.

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