Auxílio Brasil reduz beneficiários na folha de pagamento e mais de 19 mil famílias ficam de fora

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Por Samuel Carvalho
Redação Correio da Semana

O Auxílio Brasil, novo projeto social do Governo Bolsonaro, aumentou em mais 1.083 o número de famílias cearenses excluídas da folha de pagamento pelo Ministério da Cidadania. Além de não receberem o benefício que garante o pagamento mínimo de R$ 400, foi contabilizado um montante de 19.273 famílias que encerram o ano de 2021 sem o apoio financeiro da politica de transferência de renda no estado.
O corte de pessoas que recebem o benefício é uma parcela da redução do programa no Ceará. EM contrário às expectativas de ter uma ampliação de 20% no valor do Auxílio Brasil, algumas famílias relataram que tiveram redução de até 60% no benefício pago em novembro deste ano. Essa redução no valor pode ser explicada pela falta de pagamento do Benefício Compensatório de Transição. O benefício seria depositado às famílias que teriam o valor reduzido em decorrência do enquadramento na nova estrutura.
Para dezembro, a meta, além do pagamento mínimo de R$ 400, viabilizado por um ano pela Medida Provisória nº 1.076, seria dar início à expansão do Auxílio Brasil, de modo que o programa social se aproximasse do objetivo de atender cerca de 17 milhões de famílias. Segundo divulgado pelo Ministério da Cidadania, o pagamento do benefício deverá contemplar cerca de 14,5 milhões de famílias com investimento total estimado em R$ 6 bilhões.
No Ceará, a folha de pagamento de dezembro exibe 1.093.505 beneficiários, enquanto em novembro era um pouco mais, totalizando 1.094.588 famílias. Apesar de o número ser grande, antes mesmo da mudança de nome já era registrado a diminuição de beneficiários pelo programa que contava com 1.112.778 cadastrados, ou seja, já havia a exclusão de 18.190 pessoas.
Sobre a situação do valor do repasse, o Ministério da Cidadania afirmou que não houve redução nos valores dos benefícios com a migração do Bolsa Família para o Auxílio Brasil. Em nota, o ministério declara ainda que além do reajuste no tíquete médio, o novo programa prevê ainda o pagamento do Benefício Compensatório de Transição e destacou o aumento dos benefícios recebidos. Segundo o ministério, em novembro cerca de 5 milhões de beneficiários de todo o país receberam o Benefício Compensatório de Transição, que soma mais de R$ 263,9 milhões.

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