Capela de São Roque é dedicada no munícipio de Marco

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Em celebração eucarística presidida por Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, bispo da Diocese de Sobral/CE, a capela de São Roque localizada na praça do Cemitério, pertencente a Paróquia de São Manuel em Marco, foi dedicada na última segunda-feira, 19 de agosto.
O Cemitério São Roque, primeiro do município, foi inaugurado em 19 de março de 1945 por iniciativa do primeiro pároco, Monsenhor Francisco Apoliano. Já as construções da nova capela da comunidade iniciaram em 2022.
Ao findar a construção, toda igreja é dedicada por excelência à Santíssima Trindade, a Nosso Senhor Jesus Cristo e seus títulos; ao Espírito Santo, a Santíssima Virgem, aos Santos Anjos, aos santos inscritos no Martirológio Romano. Na dedicação da igreja, o rito é repleto de significados.
Concelebraram os padres: Monsenhor Nonato Timbó, pároco e Pe. Espedito Odilon, vigário paroquial. Os presbíteros contaram com o auxílio dos diáconos, Alex Teófilo e Shirdney.
Ao adentrar a nave central da capela, neste espaço litúrgico, observa-se algumas imagens no presbitério: São Roque, padroeiro da capela; Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora das Graças, São José e São Francisco de Assis. Os paroquianos de Marco são conhecidos por sua fé e devoção, e agora poderão participar do banquete do Senhor na companhia dos amigos de fé.
Rito de Dedicação
O rito de dedicação é marcado por diversos símbolos e gestos. O primeiro deles é a aspersão com água benta sobre o povo, templo espiritual. Depois, aspergem-se as paredes da igreja e o altar.
Após a liturgia da Palavra, depois da invocação da Ladainha de Todos os Santos, são depositadas no altar as relíquias de santos e mártires, para significar que o sacrifício dos membros do corpo de Cristo teve a sua origem no sacrifício daquele que é a Cabeça. No altar da capela de São Roque, foi depositada a relíquia de São Pio de Pietrelcina.
Após a imposição da relíquia, Dom Vasconcelos proferiu uma oração na qual manifesta a intenção de dedicar o templo a Deus para sempre, pedindo a sua bênção. “Que aqui os pobres encontrem misericórdia, os oprimidos alcancem a verdadeira liberdade e todos sintam a dignidade de ser vossos filhos e filhas, até que, exultantes, cheguem à Jerusalém celeste”,disse um trecho da prece. O altar e as paredes da igreja são ungidos com o óleo do Crisma. Pela unção, o altar se torna o símbolo de Cristo, que é o “Ungido” por excelência com o Espírito Santo. Já a unção da igreja, realizada nas cruzes fixadas nas paredes é recordando os apóstolos, sinalizando que o templo é perpetuamente dedicado ao culto cristão.
Após a unção, foi queimado incenso sobre o altar para significar que o sacrifício de Cristo “sobe para Deus em odor de suavidade”; mas também para exprimir que as orações dos fiéis sobem igualmente até o trono de Deus. Também toda a igreja foi incensada, sinalizando que aquela é uma casa de oração, assim como o povo, templo vivo.
Por fim, o altar foi revestido como sinal de que aquele é o lugar do sacrifício eucarístico e a mesa do Senhor, em volta da qual o sacerdote e os fiéis celebram o memorial da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Em seguida, o altar foi iluminado com velas, para recordar que Cristo é “luz para a revelação aos povos” e com sua claridade resplandece a Igreja. O templo também foi iluminado simbolicamente com velas colocadas junto às cruzes que foram ungidas.
Como a parte principal e ao mesmo tempo a mais antiga da igreja, o altar foi preparado para a eucaristia.
Thaís Helena – Redação Jornal Correio da Semana

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