COMUNIDADE CATÓLICA CORAÇÃO DE MARIA •
Como Reparar?
Recordando a você caro leitor, que continuamos aprofundando a Devoção à Sagrada Face, tendo essa via, como pilar da Reparação no nosso carisma.
Em 1938, Jesus apareceu a Ir. Maria Pierina de Micheli e ainda suando sangue, disse com grande tristeza:
“Vê como sofro! E por poucos sou compreendido. Quanta ingratidão por parte daqueles que dizem que Me amam! Tenho dado Meu coração como objeto sensibilíssimo de Meu grande Amor pelos Homens, e dou Minha Face como objeto sensível de Minha dor pelos pecados dos homens. Quero que ela seja honrada com uma festa própria na terça-feira da quinquagésima, festa precedida por uma novena, durante a qual todos os fiéis façam reparação Comigo, unindo-se à participação da Minha dor”.
Em 1939, Jesus lhe disse novamente:
“Quero que Minha Face seja venerada, particularmente, nas terças-feiras”.
Madre Maria Pierina julgava mais urgente o pedido de Nossa Senhora: solicitou por isso, logo de seu diretor espiritual a devida licença, e pôs mãos à obra, embora lhe faltassem todos os meios. O fotógrafo Brunnert lhe deu licença para cunhar medalhas conforme o quadro reproduzido por ele da sagrada Síndone de Turim, e em nove de agosto de 1940 recebeu também a devida licença da Cúria de Milão, permitindo fazer medalhas da Sagrada Face, o que até então era proibido. Mas como executar seu desejo sem recurso algum? Certo dia de manhã, quando Irmã Maria Pierina entrou em seu quarto, encontrou na mesa um envelope, que continha onze mil e duzentas Liras, precisamente a quantia das despesas.
O demônio, enraivecido por isso, atormentou aquela alma para impedir-lhe a divulgação da medalha; jogou-a pelos corredores, pelas escadas e atirou-lhe quadros e imagens da Sagrada Face. Irmã Maria Pierina suportou tudo isso e ofereceu também estes sofrimentos para que a Sagrada Face fosse venerada. Preocupada por ter mandado fazer medalhas e não escapulários, a Irmã recorreu a Nossa Senhora.
No dia sete de abril de 1943, a Santíssima Virgem lhe apareceu e disse: “Minha filha, não se preocupe, pois, o escapulário é substituído pela medalha, com as mesmas promessas e favores. Só resta difundi-las mais ainda. Ora, interessa-me muito a festa da Sagrada Face de meu Divino Filho. Diga-o ao Papa, que esta festa tanto me interessa”. Em seguida abençoou-a e desapareceu.
A mensagem confiada à piedosa Religiosa não podia ser mais suave e precisa; suave com relação à Sagrada Face do Redentor e à Santa Hóstia; preciosa com relação à segura conservação da fé e à morte mais auspiciosa.
A medalha foi cunhada, sendo a primeira enviada ao Santo Padre, gloriosamente reinante. Depois, começou a ser distribuída e logo, reconhecida como miraculosa. Soldados, burgueses, homens, mulheres, jovens, velhos, crianças, sãos, enfermos, presos, prisioneiros de guerra, cristãos, bêbados: todos experimentaram seu prodigioso efeito. Na terra, no mar, nos aeroplanos, nos submarinos, alcançaram-se graças e milagres sem fim, quase incríveis. Não há notícia de um só condenado à morte que, tendo levado a medalha, tivesse sido executado: todos foram salvos.
Madre Maria Pierina faleceu, unindo-se Àquele que amou tanto, em 26 de julho de 1945. Sua morte não teve as características da morte dos homens em geral; foi uma passagem de amor, como ela mesma escreveu em seu diário no dia 19 de julho de 1941: “Tenho sentido uma imensa necessidade de viver sempre mais unida a Jesus, de amá-lo intensamente, para que minha morte seja uma passagem de amor ao Meu Jesus”.
Para merecer as graças da medalha da Sagrada Face, é preciso trazê-la, e rezar cada dia cinco glórias ao Pai em honra da Divina Face. Fazendo assim, com certeza absoluta terá, cedo ou tarde, a prova de trazer consigo um poderoso escudo de proteção.
Edna Maria Chaves da Silva – Cofundadora Comunidade Coração de Maria