Comunidade Católica “Rainha da Paz” realiza o primeiro congresso internacional “A pequena Medjugorje está aqui”

Nos últimos dias 13, 14 e 15 de junho, a Comunidade Católica Rainha da Paz realizou o Primeiro Congresso Internacional intitulado “A pequena Medjugorje está aqui”. Para esse momento, a Comunidade Rainha da Paz teve o privilégio de ter como conferencista Sabrina Covic Radojicic. Nascida ao Norte da Croácia, mas comumente mora seis meses em Paris e seis meses em Medjugorje. Cresceu em Paris, morou nos Estados Unidos, mas foi no vilarejo de Medjugorje que encontrou seu verdadeiro chamado: ajudar o Céu a salvar almas. Casada, co-fundadora de um movimento ecumênico inter-religioso de oração internacional chamado MARANATHA, especialista em Medjugorje, além de escritora, editora, tradutora e diretora. Criou grupos de oração, fundou uma editora mariana, traduziu livros, dirigiu documentários… tudo sobre Medjugorje. Ela também acolhe peregrinos na Casa de Recepção Betânia, uma pousada que fica no vilarejo. E o mais bonito? Ela é amiga dos videntes. Sabe o que eles vivem, sabe o que Nossa Senhora tem pedido a eles.
Medjugorje, que significa “entre montanhas”, hoje, um dos lugares mais expressivos de peregrinações, que se tornou conhecida mundialmente por causa das aparições de Nossa Senhora, iniciadas em 24 de junho de 1981. Encontra-se no município de Čitluk, na Bósnia e Herzegovina, no sul da região da Herzegovina.  A cidade está localizada perto da fronteira com a Croácia, a cerca de 80 quilômetros do Mar Adriático.
No dia 24 de junho de 1981, como já havíamos citado anteriormente, acontece um dos mais extraordinários fenômenos sobrenaturais, que vai repercutir no mundo inteiro. Nossa Senhora aparece a seis jovens na pequena Medjugorje, atual Bósnia, Herzegovina. Pequeno vilarejo. Tão pequeno, que se quer existia no mapa. Eles relataram ter visto a Virgem Maria. Desde então, muitos fiéis e peregrinos têm visitado o local, atraídos pelas mensagens e pela atmosfera de fé que se desenvolveu ao redor das aparições. As primeiras aparições ocorreram na colina Podbrdo, também conhecida como Colina das Aparições, perto da vila de Bijakovici. Os jovens testemunharam ter visto a Virgem Maria, que se apresentou como Rainha da Paz. Em pouco tempo, a notícia se espalhou, atraindo peregrinos de todo o mundo.
Os videntes e suas idades, no início das aparições: Vicka – 16 anos, Iákov – 10 anos, Miriana – 16 anos, Maria Pavlovic – 16 anos, Ivanka – 15 anos e Ivan – 16 anos. A partir das primeiras aparições, a vida desses seis jovens, mudaria completamente. Foram incompreendidos, taxados como loucos, submetidos a testes psicológicos para comprovar sua sanidade mental, proibidos de estudar nas escolas convencionais, os pais ameaçados de serem demitidos de seus empregos, inúmeras vezes tiveram que se esconder por medo da polícia, enfim, a vida deles se tornou um verdadeiro tormento, mas mesmo assim, mantiveram-se firmes, convictos, irredutíveis à missão que Nossa Senhora confiou a eles. Hoje, todos adultos, casados, constituíram suas famílias e continuam a serviço da Rainha. A cada um, Nossa Senhora confiou missões específicas, missões essas que têm sido fiéis ao longo desses quarenta e quatro anos.
Em suas mensagens, Nossa Senhora pede incessantemente a conversão da humanidade. “Convertam-se, sem demora”. Pede o jejum a pão e água, às quartas e sextas-feiras, a penitência diária, leitura diária da Palavra de Deus, oração do Santo Rosário todos os dias, Missa todos os dias, com Eucaristia e confissão mensal. Ela adverte: “Rezem, rezem, rezem. O mundo do jeito que está, está à beira de uma catástrofe!”
Não muito diferente de todas as aparições, as de Medjugorje causaram e ainda causam muitas especulações, questionamentos a respeito da veracidade, mas o que contradiz tudo isso são os frutos. A pequena Medjugorje mudou abruptamente em todos os aspectos. Tornou-se o maior confessionário ao ar livre do mundo. Curas, milagres, que nem mesmo a ciência, a medicina explicam e muitas conversões que acontecem lá, cotidianamente. Peregrinos do mundo inteiro acorrem a Medjugorje em busca de alento para suas almas, curas físicas, emocionais e lá, deparam-se, na simplicidade de uma pequena cidade, com o sagrado, com o sobrenatural, com a presença sagrada da Virgem Maria que os levam até Jesus.
Em 28 de agosto de 2024 o saudoso Papa Francisco emitiu um documento intitulado “Nihil Obstat”, que em latim significa “Nada Obsta”. O Vaticano, por meio do Dicastério para a Doutrina da Fé, aprovou o devido documento que permite a devoção e a experiência espiritual ligada a Medjugorje. Não reconhece a autenticidade das aparições, mas sim os “frutos positivos” da experiência espiritual, como o aumento da fé e da prática religiosa.
Sabrina Covic, é sem dúvida uma missionária, uma escolhida, para divulgar a Boa Nova de Deus, através das mensagens de Nossa Senhora. Foram três dias de profunda convivência com ela, como se Medjugorje tivesse sido se deslocado até Sobral. Esse sentimento faz jus ao tema do congresso: “A pequena Medjugorje está aqui”. Em uma linguagem simples, acessível, expôs com muita sabedoria tudo o que Medjugorje representa, hoje, para o mundo. Ela é uma mulher de uma cultura extraordinária, dotada de diversos talentos, habilidades, todos utilizados a serviço do Reino de Deus. Sabrina vive intensamente a santidade em um mundo tão conturbado, como nos dias atuais. “Precisamos de santos sem véu ou batina. Precisamos de santos de calças jeans e tênis. Precisamos de santos que vão ao cinema, ouçam música e passeiem com os amigos. Precisamos de santos que coloquem Deus em primeiro lugar…”, afirmava o Santo Padre João Paulo II.
Muitas foram as equipes de serviço que se mobilizaram para a realização desse congresso. Um destaque todo especial ao Padre James Almada, Pároco da Paróquia São Paulo dos 4 Ventos – Villefontaine – Missão França, que tão bem serviu como intérprete, que com tanta maestria, habilidade mostrou total domínio da língua francesa para que todos os presentes pudessem tomar conhecimento dos conteúdos apresentados. Átila Lopes e Talitta Barberino, que já foram missionários na Missão da França, foram também de fundamental importância, servindo como intérpretes nos dias que se realizaram o congresso. Vale destacar o brilhante trabalho dos coordenadores do congresso: Márcio Vieira, Paulo Henrique Linhares, Zilma Prado, Jansen Tadeu, dentre outas equipes que muito se mobilizaram para o êxito do congresso.
A Fundadora Tásia Maria Montenegro Santiago, a Co-Fundadora Rosana Maria Feijão Andrade, toda a Obra Rainha da Paz, agradecem à Sabrina Covic por esse gesto de bondade, de heroísmo, de se deslocar de seu país, de abdicar do conforto de sua casa, da companhia da sua família, de cruzar o oceano, para vir aos confins do universo, mais precisamente a Sobral, anunciar as maravilhas que o Senhor fez em sua vida.

Francisley Campos de Araújo (Zezé Campos) – Consagrado Definitivo da Comunidade Católica Rainha da Paz