Comunidade Mãe da Divina Providência celebra 10 anos de fundação
A Comunidade Mãe da Divina Providência celebrou no dia 08 de janeiro, dez anos de fundação com Santa Missa em Ação de Graças na SÉ Catedral presidida por Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos.
A sede da comunidade é situada em Sobral/CE, foi fundada em 9 de janeiro de 2013, por Robério Cavalcante da Ponte, casado, pai de dois filhos. O Senhor Robério nos contou que a criação da comunidade é fruto de uma inspiração. “Após um período de angústia, provas, inquietações e ao mesmo tempo em meio a uma grande graça de intimidade e escuta ao Senhor por meio também da Igreja com a orientação e condução do Sr. Bispo Dom Odelir José Magri, bispo diocesano na época da fundação, nascia a nossa comunidade”, disse ele. Então, na época com um mês e dois dias todos foram surpreendidos com a renúncia do Papa Bento XVI, porém, ele deixou um grande legado para a comunidade através de seus inúmeros ensinamentos e testemunho de fidelidade.
Dom Vasconcelos ao iniciar a celebração pediu orações por nossa pátria devido às manifestações violentas ocorridas na tarde deste domingo em Brasília, pedindo assim a Deus que ele nos ensine a viver e para que o povo tenha discernimento. Concelebraram os padres: Pe. Uli Endres, vigário paroquial da Paróquia da Sé e Pe. Herlandino Paiva, ex-vigário paroquial que atualmente estuda Direito Canônico no Rio de Janeiro. Todos os membros da comunidade marcaram presença nesta celebração em ação de graças, principalmente aqueles que um dia já fizeram parte.
O domingo também foi marcado pela Solenidade da Epifania do Senhor e Dom Vasconcelos falou em sua homília sobre essa manifestação de Jesus ao mundo. “Os magos eram homens que estudavam os astros, eram homens pagãos. A sagrada escritura fala pouco sobre os magos do oriente. Os presentes que eles levaram significam que os magos reconheceram em Jesus a realeza. O ouro é o presente que se dá aos reis, o incenso é algo que se oferece a Deus e eles o reconheceram como messias esperado, o próprio Deus que se fez carne entre nós. Também ofereceram mirra que era uma erva que os judeus usavam para embalsamar os corpos, reconhecendo assim a plena humanidade de Jesus. Jesus é a luz que guia os nossos passos”, disse ele. E perguntou: “Nós somos capazes de discernir os sinais dos tempos como os pagãos discerniram? Quem é Jesus para você? Reconhecemos Jesus nas crianças, nos pobres e nas periferias?”, continuou: “Quem vos fala não é um padre, um bispo ou leigo, é Deus que vos fala e nós precisamos ouvir essa palavra e guardar no coração. Ninguém deve se sentir excluído de pertencer à igreja, de seguir Jesus, mas é necessário que reconheçam que ele é Deus, novo Adão”. O bispo diocesano também relembrou o exemplo de vida e santidade da baluarte da Comunidade Mãe da Divina Providência, Santa Dulce dos Pobres. “A Comunidade admira Irmã Dulce que viveu como Jesus, e hoje intercede pela providência necessária para a comunidade. Amados irmãos e irmãs, que cada um de nós possa refletir em nosso ser, nossa vida, a divindade de Jesus presente em nós. O que em mim resplandece a divindade de Jesus? Que essa liturgia nos encha de luz para que possamos ser lamparinas acesas para indicar o caminho que é Jesus”.
Ao final da celebração houve uma pequena apresentação musical com a presença dos ex membros e atuais da comunidade, onde na ocasião também cantaram o cântico de parabéns.
Thaís Helena – Redação Jornal Correio da Semana