No último dia 2, festa da Apresentação do Senhor, a Igreja celebrou o Dia Mundial da Vida Consagrada. Neste dia, a Igreja presta sua gratidão e dedica suas orações a todos os monges e monjas, contemplativas e contemplativos, religiosos e religiosas dedicados ao apostolado, membros de institutos seculares e sociedades de vida apostólica, eremitas e muitos outros consagrados. São tantos que, de tantos modos, irradiam a luz de Cristo em todos os campos da vida eclesial e social.
Como é edificante para o mundo atual perceber a multiplicidade de dons e carismas da vida consagrada! Olhamos para a Igreja e percebemos, nos consagrados, várias formas de servir o mesmo Cristo, várias maneiras de seguir um mesmo ideal, como se cada um traduzisse uma página do Evangelho.
Os religiosos e religiosas são chamados a viver o carisma da consagração, não como um privilégio que os faz mais santos ou mais importantes que os outros, mas como consagrados ao serviço dos outros como Jesus o foi. Além do dom da consagração, sua missão é enriquecida pelos carismas de cada instituto. Essa riqueza de carismas permite que a Igreja proclame e testemunhe o Evangelho em todos os lugares e em todas as situações.
Em sua mensagem por ocasião do Dia Mundial da Vida Consagrada, no ano passado, o Papa Francisco, escreveu, dirigindo aos religiosos: “No Povo de Deus, enviado para levar o Evangelho a todos os homens, vós, consagrados, desempenhais um papel especial, que deriva do dom especial que recebestes: um dom que dá ao vosso testemunho um caráter e um valor peculiar, pelo fato de serdes totalmente dedicados a Deus e ao seu Reino, na pobreza, virgindade e obediência”.
É de especial destaque, na vida pastoral da Igreja, o papel das mulheres que se dedicam à vida consagrada. Devemos reconhecer o compromisso das religiosas junto aos povos indígenas, ao lado dos meninos de rua, nos vilarejos onde faltam alimentos e medicamentos, entre migrantes, marginalizados, desempregados e junto às vítimas do tráfico. Existe também um grande número de religiosas lecionando em universidades, participando de cúpulas internacionais sobre o meio ambiente e atuando para solucionar crises políticas.
Por isso, devemos agradecer a tantos homens e mulheres pela missão e pela coragem de viverem uma vida de entrega a Deus e aos irmãos. Por iluminarem o mundo com o testemunho de consagração e com tantas obras apostólicas. E o fazem com alegria e fidelidade. Que muitos jovens, moças e rapazes, redescubram o valor dessa vocação no compromisso de seguir a Cristo, pobre, casto e obediente.

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