Dom Vasconcelos, Bispo da Diocese de Sobral, lança Carta Pastoral
Por Jocélio Tavares.
Sua Excelência Reverendíssima, Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, Bispo da Diocese de Sobral, lançou, na última segunda-feira (02/11), sua I Carta Pastoral. O material, destinado aos presbíteros, diáconos, pessoas consagradas e a todos os fieis leigos da Diocese, foi feita em ocasião ao Dia dos Finados 2020. A carta foi apresentada através de uma live nas redes sociais.
Segundo Dom Vasconcelos, sempre foi costume e recomentado aos bispos que eles, periodicamente, escrevam uma carta pastoral pertinente a algum assunto da Diocese. “Faz tempo que eu queria escrever uma Carta e esse ano, motivado particularmente pela situação que vivenciamos com a questão da pandemia. Foi um ano de muita dor com o grande número de mortes causadas pelo coronavírus, além de todo o pânico que se causou, então eu resolvi escrever essa carta por ocasião do dia de finados, já que muitos tiveram seus entes queridos falecidos e não puderam sequer velar seus corpos e sepultá-los dignamente”, afirma o bispo.
As pessoas, de acordo com o bispo, normalmente procuram a igreja para receberem uma palavra de conforto, orientações, bem como missas de corpo presente e de sétimo e trigésimo dia, mas que, devido ao isolamento social obrigatório, não foi possível ser realizado nos últimos meses.
“Escrevi essa carta, também, para fazer uma catequese sobre o sentido da oração para os mortos, porque a gente percebe isso tem se perdido. Muita gente não compreende e, às vezes, nem o próprio Clero tem clareza sobre o assunto, então a carta é dirigida ao Clero, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas e a todos os fieis leigos e toda a Diocese”.
A carta começa com Dom Vasconcelos falando sobre o sentido da vida e sobre como ela é maravilhosa, sendo um dom de Deus, mas também como uma expressão empírica do próprio Deus, pois segundo o bispo, Deus é vida. “Deus é aquela que insufla no pó da terra o hálito da vida”.
De acordo com o Bispo, a outra realidade com a qual nos deparamos, além da vida, é a morte, que apavora. “Queiramos ou não, cedo ou tarde, morreremos. Não sabemos quando e em quais circunstâncias, mas isso é um fato. Quando alguém morre, sentimos a necessidade de uma despedida e um último adeus, e quando isso não acontece, às vezes demora para que caia a ficha que perdemos aquela pessoa”, pontua.
A carta explica o porque é necessário rezar pelos mortos: em primeiro lugar, de acordo com Dom Vasconcelos, porque existe a crença na ressurreição. “Se Cristo não tivesse ressuscitado, a morte seria o fim de tudo: morreu e acabou. Mas não, Cristo venceu a morte e ele vive eternamente. A morte não tem domínio sobre ele”.
A I Carta Pastoral de Sua Excelência Reverendíssima, Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, contém 26 páginas está disponível para download gratuito no site oficial da Diocese de Sobral.
Carta ao Clero da Diocese de Sobral
por ocasião do primeiro encontro presencial
depois do isolamento social para a renovação
das promessas sacerdotais
Sobral-CE
10 de novembro de 2020
“Os presbíteros são, na Igreja e para a Igreja, uma representação sacramental de Jesus Cristo Cabeça e Pastor, proclamam a Sua palavra com autoridade, repetem os seus gestos de perdão e oferta de salvação, nomeadamente com o Baptismo, a Penitência e a Eucaristia, exercitam a sua amável solicitude, até ao dom total de si mesmos, pelo rebanho que reúnem na unidade e conduzem ao Pai por meio de Cristo no Espírito. Numa palavra, os presbíteros existem e agem para o anúncio do Evangelho ao mundo e para a edificação da Igreja em nome e na pessoa de Cristo Cabeça e Pastor” (PDV 15).
Queridos sacerdotes e caríssimo Diácono,
Como é bom podermos nos reunir novamente na nossa Catedral, depois de tantos meses longe uns dos outros por causa da pandemia. Providencialmente, nos reencontramos justamente no dia em que celebramos o 105º aniversário da nossa querida Diocese de Sobral, criada no dia 10 de novembro de 1915, pelo Papa Bento XV, para o bem da religião católica, como diz o título da Bula da sua criação “Catholicae Religionis Bonum”.
Por ser uma data significativa para a nossa Igreja Diocesana, achamos por bem nos servir desta ocasião para renovarmos as nossas promessas sacerdotais, visto que, por causa da pandemia do novo coronavírus, fomos obrigados a suprimir a Missa Crismal e o convívio da Quinta-feira Santa.
Para marcar a singularidade deste momento, quis me dirigir a cada um de modo personalizado através desta breve Carta, escrita para este momento. Gostaria de iniciar esta nossa conversa manifestando a minha alegria de poder reencontrá-los sãos e salvos
após a fase mais aguda da difusão do vírus e de felicitá-los pela maneira como se fizeram presentes junto do nosso povo durante o tempo de confinamento. Mais ainda: com grande afeto e reconhecimento, quero agradecer de coração o serviço fiel, generoso e perseverante de cada um de vocês a esta Igreja Particular, não só durante a pandemia, mas ao longo de toda a vida sacerdotal.
Caros sacerdotes, a participação de vocês nesta missa, juntamente com o diácono, os religiosos e as religiosas, os leigos e as leigas, manifesta a importância de estarmos unidos em comunhão com o Bispo. Hoje, de fato, celebramos a festa da “unidade diocesana”: do presbitério unido ao seu bispo, do bispo e do seu presbitério unidos a todo o povo de Deus e vice-versa. É neste clima que, com a alma cheia de alegria, daqui a pouco, renovaremos as promessas sacerdotais que, neste ano, mesmo fora da data propícia, queremos vivenciar de modo bem particular.
O rito da renovação das promessas sacerdotais, vivenciado a cada ano na Missa Crismal da Quinta-feira Santa, inevitavelmente, nos leva de volta, com nossas mentes e corações, ao dia inesquecível da nossa ordenação presbiteral, no qual o Senhor Jesus imprimiu, com o dom do Espírito, um selo indelével em nossa alma e nos configurou a Ele, Eterno e Sumo Sacerdote, para nos tornarmos fiéis dispensadores de Seus mistérios divinos.
Conscientes disso, nesta manhã, agradecidos, nos reunimos na nossa Igreja mãe, a Catedral diocesana, para reafirmarmos, em uníssono, que nos sentimos felizes com o dom do sacerdócio ministerial que o Senhor colocou nas nossas frágeis mãos e que tudo faremos para exercê-lo santamente e com dignidade devida, para o bem da Igreja e do povo de Deus.
A pertença ao presbitério diocesano
Caros sacerdotes, com a ordenação presbiteral lhes foi conferido um caráter espiritual indelével que os torna participantes do Único Sacerdócio de Cristo, Cabeça e Pastor da Igreja. Esta graça de valor infinito é um dom para o serviço ministerial e nunca pode ser vivida de forma egoísta ou isolada. Em virtude do sacramento da Ordem, cada sacerdote é inserido no Ordo Presbyterorum, constituindo aquela unidade que se pode definir como uma verdadeira família na qual os laços não vêm da carne nem do sangue, mas da graça da Ordem (PDV 74). A ordenação faz de cada presbítero um membro do corpo sacerdotal, que é o Presbitério, guiado pelo Bispo.
A partir de então, o presbítero deve empreender todos os esforços para evitar viver o seu sacerdócio de um modo isolado e subjetivista e tudo fará para favorecer a comunhão fraterna dando e recebendo o calor da amizade, da assistência cordial, do acolhimento, da correção fraterna, muito consciente de que a graça da Ordem “assume e eleva as relações humanas, psicológicas, afetivas, de amizade e espirituais […] e se concretiza nas mais variadas formas de ajuda recíproca, não só espirituais, mas também materiais” (PDV 74).
A pertença ao Presbitério Diocesano, sob a orientação do Bispo, deve também ser constantemente renovada através da participação viva e zelosa nos eventos diocesanos presididos ou promovidos pelo Bispo, nos retiros anuais e nas reuniões mensais do clero, nas reuniões bimestrais das regiões episcopais, nos cursos de atualização do clero etc. Nada disso, porém, será real, verdadeiro e coerente se não cultivarmos a fraternidade indispensável à nossa condição de membros do presbitério, comunidade de irmãos. Nada disso se torna verdadeiro se não formos capazes de manter a unidade na diversidade, procurando cultivar a amizade entre nós e manifestando nossa solidariedade e comunhão recíproca.
Igualmente forte deve ser a consciência de que ninguém é padre para si mesmo e que ser sacerdote significa ser colaborador do Bispo que dirige a Igreja diocesana e seu presbitério. Ao bispo são prometidos respeito filial e obediência, não pelas suas qualidades humanas, mas porque ele é sucessor dos Apóstolos chamado a ser pai e pastor de uma Igreja particular. Só numa perspectiva de fé é possível ao sacerdote experimentar plenamente esta relação de obediência filial com o Bispo como relação de amor com Cristo na pessoa do Bispo.
Nesta perspectiva de fé, todo presbítero deve ter uma relação aberta, filial e sincera com o Bispo. Não a afetação e a bajulação, mas a franqueza e a sinceridade devem caracterizar o diálogo entre os presbíteros e o Bispo, diálogo que muitas vezes se torna uma ajuda concreta a serviço do Bispo na sua missão através de conselhos fraternos e simples manifestações de afeto filial. Acolher com fé as decisões do Bispo e acompanhá-lo sempre na sua missão pastoral com a oração é a expressão de uma verdadeira alma sacerdotal.
Por fim, é preciso saber que a unidade e a comunhão sempre desejadas, buscadas e construídas não podem florescer na comunidade cristã se não florescerem primeiro no presbitério. A unidade na comunhão sacerdotal é necessária para a própria missão da Igreja. Comecemos orando juntos e rezando também uns pelos outros. A oração em conjunto entre os sacerdotes deve tornar-se cada vez mais a norma, ainda mais nas ocasiões em que somos chamados a estar juntos: rezar juntos como um presbitério para toda a Diocese.
De fato, como diziam os antigos, Lex orandi, lex vivendi, isto é, aquilo que oramos é aquilo que vivemos. E a liturgia deste dia, a Missa da Unidade, deve ser expressão viva desta realidade almejada por todos nós.
O presbitério da Diocese de Sobral
O nosso presbitério tem uma história bonita e muito fecunda. Ao longo dos 105 anos da Diocese de Sobral, o presbitério diocesano tem produzido muitos frutos: bons pastores do povo de Deus, confessores, professores, intelectuais, historiadores, administradores de renome, baluartes da educação, 05 bispos (06, se contarmos com Dom José), 03 servos de Deus em processo de canonização.
Os presbíteros de hoje são os herdeiros daqueles que nos precederam e nos deixaram tão precioso legado. Precisamos conservar o legado recebido e honrar a memória e a vida doada dos nossos predecessores.
Atualmente o presbitério da Diocese de Sobral é formado por 83 padres, 79 diocesanos e 04 religiosos. Dos 79 padres diocesanos, 68 são incardinados e residentes, 08 são incardinados e não residentes (desses: 01 a estudos, 01 a serviço do Exército, 01 a serviço da CNBB, 01 a serviço do Seminário, 04 em outras dioceses) e 04 residentes e não incardinados (01 do Shalom, 01 da Fazenda da Esperança e 01 de outra diocese). Dos 68 incardinados e residentes, 61 trabalham em paróquias, áreas pastorais, seminários e capelanias e 07 já estão aposentados.
Graças a Deus, também hoje o nosso presbitério conta com homens de bem, pastores zelosos do povo de Deus e dedicados ao serviço do Reino. São muitos os dons, os talentos e os carismas que vislumbramos no nosso clero.
Uma palavra sobre o tempo difícil que estamos vivendo
“Até o profeta e o sacerdote perambulam pela terra sem saber o que se passa” (Jr 14,18). “A compreensão daquilo que Deus nos está a dizer nestes tempos de pandemia torna-se um desafio também para a missão da Igreja. Desafia-nos a doença, a tribulação, o medo, o isolamento. Interpela-nos a pobreza de quem morre sozinho, de quem está abandonado a si mesmo, de quem perde o emprego e o salário, de quem não tem abrigo e comida. Obrigados à distância física e a permanecer em casa, somos convidados a redescobrir que precisamos das relações sociais e também da relação comunitária com Deus. Longe de aumentar a desconfiança e a indiferença, esta condição deveria tornar-nos mais atentos à nossa maneira de nos relacionarmos com os outros” (Papa Francisco, Mensagem para o dia mundial das missões de 2020).
Caros irmãos, a situação difícil que vivemos nestes últimos meses suscita vários questionamentos, é verdade, mas também nos oferece muitas oportunidades, todas determinadas pela experiência da covi-19 com a qual ainda deveremos conviver, possivelmente, por bastante tempo enquanto não dispusermos de uma vacina.
Não podemos deixar de reconhecer, porém, que apesar do sofrimento que vivenciamos e compartilhamos, da solidão que muitos tivemos que experimentar de forma radical, muito aprendemos. A pandemia nos obrigou a sermos mais criativos, a procurarmos novos métodos para fazer chegar aos lares a Boa Nova de Nosso senhor Jesus Cristo. A palavra chave que mais ecoou neste tempo foi reinventar. Precisamos nos reinventar.
Nunca nos sentimos tão valorizados, procurados, úteis, enfim. O Senhor nos deu a oportunidade de rezarmos mais, de celebrarmos cotidianamente a Eucaristia motivados unicamente pela necessidade de exercermos nosso ministério em favor do povo, de transmitir através das redes sociais a evangelização sem nos preocuparmos com ofertas ou espórtulas de missas que podem desvirtuar o verdadeiro sentido da nossa consagração.
Como é sabido por todos, estamos iniciando o processo de retomada em meio a muitas incertezas, mas uma coisa é certa: não poderemos simplesmente retomar a nossa caminhada pastoral para continuar fazendo exatamente a mesma coisa que sempre fizemos. Tudo o que vivenciamos neste tempo difícil da pandemia nos convida a uma postura diferente. Não podemos retomar, pura e simplesmente, as escolhas anteriores e seguir os caminhos já conhecidos, com um retorno inevitável às configurações anteriores à covid.
Durante este tempo tive a oportunidade de conversar com um taxista que, como tantos outros trabalhadores estava sofrendo a falta de recursos devido à pandemia. Ele me disse uma coisa que considerei um testemunho: “Padre, estes dias têm sido difíceis, mas aprendi uma coisa: sei viver com muito dinheiro e sem viver com um salário mínimo. Diante da morte de tantos colegas, aprendi que os bens materiais nada valem”. Lembrei-me das Palavras de São Paulo: “Sei viver na abundancia e sei viver na penúria. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação. Tudo posso naquele que me fortalece” (Fil 4,11-13)
Portanto, por mais difícil que tenha sido, creio que a situação que vivemos deve ser vista e acolhida não apenas como um limite, mas também como uma oportunidade para repensar e renovar práticas e estilos eclesiais, pastorais, celebrativos, como também pessoais, familiares e sociais consolidados que, não obstante o bem que nos ofereceram, podem ser reconsiderados, purificados, atualizados e também transfigurados.
Para tanto, a primeira coisa que todos devemos fazer é pedir com insistência a luz e a força do Espírito Santo, para que um novo Pentecostes nos faça ouvir o que o Espírito diz à Igreja e às Igrejas e nos mostre o caminho de Deus neste tempo e para os cristãos de hoje.
Neste contexto, é compreensível que as nossas preocupações sejam também de cunho prático, concreto e organizacional, tão necessárias para iniciarmos um verdadeiro processo de retomada, mas estou convencido de que acima de tudo as nossas preocupações devem ser espirituais para podermos iniciar uma profunda e convicta conversão pessoal e comunitária.
Devemos ouvir o que a voz de Deus e dos homens nos pedem para vivermos a nossa humanidade e a nossa fé com maior sinceridade e autenticidade. Isso pode ser feito iniciando processos de conversão e renovação, de amadurecimento humano e espiritual que, se quisermos que sejam verdadeiros e eficazes, precisamos ser pacientes e abertos à luz da Palavra no horizonte da fé e à ação do Espírito.
Depois do tempo de provação que vivenciamos durante a pandemia, estou convencido de que o processo de retomada deve ser vivido como um tempo de graça no qual precisamos:
Interpretar o momento de emergência vivido e que ainda vivemos como um desafio e oportunidade;
Ouvir o que a Palavra diz à nossa Igreja para seguir os caminhos de Deus;
Manifestar nossa proximidade especialmente com os mais sofredores, particularmente com as famílias que perderam seus entes queridos durante a pandemia e não tiveram oportunidade de ouvir de nós uma palavra de consolo;
Intensificar o habito da oração pessoal, particularmente da Liturgia das horas que prometemos no dia de nossa ordenação Presbiteral;
Planejar o futuro com confiança, paciência e visão á luz do Espírito santo de Deus.
Pastoral presbiteral
“Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos estabeleceu como guardiões, com pastores” (At 20,28). Assim como existem muitas pastorais para atender as diversas necessidades dos fiéis, não poderia deixar de existir também uma que se ocupasse de cuidar dos padres, já que antes de serem pastores são fiéis pelo Batismo. Assim, surgiu também a Pastoral Presbiteral.
Gosto muito do modo como o Pe. Guido Villalta definiu esta pastoral: “cuidado-acompanhamento, pessoal e comunitário, integral e orgânico que uma Igreja Particular oferece aos seus pastores, para que estes se sintam tratados e vivam como pessoas, conheçam Jesus Cristo, sejam como Ele, vivam e ajam como Ele, de modo que possam dedicar-se plenamente ao ministério de Pastores que Deus e a Igreja lhes confiaram em prol da comunidade” (VILLALTA, G., La Pastoral Sacerdotal en América Latina y el Caribe, Boletim Celam 282 (1999), 34).
Esta Pastoral tem por objetivo proporcionar a todos os presbíteros condições para a sua própria realização humana e vocacional, ajudando-os na missão de configurar-se ao Cristo Bom Pastor no meio de um povo concreto, garantindo sua saúde física, psíquica e afetiva, proporcionando meios para a formação em suas dimensões comunitária, humano-afetiva, comunitária, espiritual, intelectual e pastoral, as mesmas cinco dimensões da formação presbiteral.
Deve dar também uma atenção especial aos presbíteros novos, enfermos e idosos, bem como aqueles que enfrentam algum tipo de problema. Incentiva a fraternidade presbiteral e os grupos de espiritualidade.
O presbitério é, portanto, o lugar privilegiado para o sacerdote poder encontrar os meios específicos de formação, de santificação e de evangelização e ser ajudado a superar as limitações e as fraquezas próprias da natureza humana que hoje particularmente se notam (DMVP 33).
Por tudo isso, faço da oração de Cristo a minha oração e gostaria que fosse a oração rezada e desejada também por cada sacerdote da Diocese de Sobral: “Pai, eu te peço para que todos sejam um, como Tu estais em mim e eu em Ti. E parra que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia” (Jo 17,20-21).
Sobral-CE,
10 de novembro de 2020
Dom José Luiz Gomes de Vasconcelo
Bispo Diocesano