Dom Vasconcelos preside missa e rito de Dedicação do Altar da igreja matriz de Acaraú
A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, localizada em Acaraú, registrou na última quarta-feira, 22 de novembro, um dos maiores marcos para a história da paróquia, a Dedicação do altar da igreja matriz. A solene celebração eucarística foi presidida pelo bispo diocesano, Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos e concelebrada por Pe. Edmilson Eugênio (pároco); Pe. Valdir Braga (vigário paroquial) e Pe. Tomé da Silva (pároco da Paróquia de Cruz).
Segundo o Jornal O São Paulo pertencente a arquidiocese, antes do Concílio Vaticano II (1962-1965), o rito de dedicação das igrejas e altares era comum nas catedrais e grandes santuários assim que eram inaugurados ou tinham suas obras concluídas. Após o Concílio, esse rito se estendeu às demais igrejas, inclusive às que já estavam em funcionamento há mais tempo, para ressaltar a dignidade do templo e a sacralidade do lugar de culto. É conveniente que o rito seja celebrado pelo Bispo da diocese; se ele o não puder fazer por si próprio, confie-o a outro Bispo ou a um presbítero, especialmente àquele que lhe está associado para o ajudar na ação pastoral da diocese ou da comunidade para quem a igreja é construída.
Antes da liturgia da palavra, como prevê o rito, Dom Vasconcelos abençoou o novo ambão. Em homilia, Dom Vasconcelos mencionou as belezas que todos vêem ao entrar no município de Acaraú, e destacou a importância da igreja para o povo Acarauense. “A igreja é uma das belezas reservadas por Deus para nós na eternidade. Que o sacrifício oferecido sobre este altar, o próprio Cristo Jesus brote, corra como um rio de água viva para todo o vale do Acaraú, a santidade de Jesus, o mesmo ontem, hoje e sempre”, disse.
No seu sentido etimológico, o verbo “dedicar” significa “proclamar solenemente”. A oração de Dedicação e Unção do Altar constitui-se como rito após a oração da ladainha dos santos. Desta forma, o Bispo e demais celebrantes juntamente com a assembleia ajoelharam-se e rezaram a ladainha. Em seguida, Dom Vasconcelos ungiu o altar com o óleo do Crisma. Unção que, na tradição judaico-cristã, é o sinal mais claro da consagração de algo para Deus. No rito seguinte, aconteceu a incensação do Altar e do povo.
Thais Helena – Redação Jornal Correio da Semana