E o que devemos fazer?

Raul Seixas em suas músicas já cantava a inaceitável condição política, social e econômica brasileira ao ponto de indicar a devolução do Brasil aos índios ou noutra hipótese alugar o país.
Essa condição persiste, inexiste ou alterou?
Podemos atribuir à causa dessas problemáticas aos políticos daquela época, que ainda estão no poder por sua perpetuação política partidária ou continua com os novos políticos e a mesma sistemática?
A nosso ver a culpa daquela condição e sua permanência, qual seja de instabilidade política, econômica, social e nos dias atuais até jurídica, dar-se pela inércia da população que ver tudo acontecer com os braços cruzados e procurando a todo custo um culpado.
A cada biênio a população brasileira tem nas mãos a oportunidade de dar novo marco político, contudo, pelo vício indolente de querer ganhar agora, sem o processo do plantio e da colheita, submete seu futuro próximo e o futuro de sua prole a uma ardida realidade do mais do mesmo.
A cada eleição o povo vende seu voto, por uma migalha, ver as injustiças ocorrendo, mas nada faz e nem pode fazer, pois como disse, se vendeu.
Então, o que fazer? Vamos alugar o “Brazil”?
Não. Devemos acordar para essa dura realidade e perceber que a mudança começa em cada cidadão que, ao votar, o faz por consciência e não por irresistência. Não podemos continuar cometendo os mesmos erros, elegendo os mesmos políticos; muito se diz que: “loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual”.
Com isso e por isso é que devemos fazer diferente, escolher diferente, fazer a diferença. Daí surge a pergunta: “Como? ”
Precisamos agir por uma pátria forte, unida e determinada a vencer. Para tanto, precisamos aprender a escolher nossos representantes e neste ano temos a oportunidade. Devemos nos levantar da cadeira do comodismo, levantar a bandeira da nação, e por cada cidadão, por cada criança possamos fazer a diferença no hoje para no futuro próximo tenhamos orgulho do nosso País e em nenhum outro momento cantemos, por mais que por sátira, a ideia de devolver ou alugar o nosso BRASIL!

Elioenai Ponte Frota
Advogado