EDUCAÇÃO E CIDADANIA •
Finlândia: A Melhor Educação do Mundo
A educação na Finlândia é exemplo para outros países do mundo devido à qualidade do ensino ofertada à sociedade. Um dos motivos que explicam o bom rendimento acadêmico na Finlândia está relacionado à preocupação com o bem-estar e o desenvolvimento dos alunos no quesito socioemocional além do âmbito acadêmico. Não é de hoje que o sistema educacional da Finlândia vem adotando iniciativas para melhorar a educação local.
O sucesso nessa área é uma construção de um século e tem a ver com aspectos como acesso igualitário à educação de qualidade, valorização dos professores e apoio especial aos alunos que têm necessidades específicas de aprendizagem, afirma o Conselho Nacional de Educação da Finlândia.
Assim, o sistema de educação na Finlândia funciona priorizando a educação humana para a vida em sociedade. Na sala de aula os alunos são estimulados a interagir com os professores a fim de que se tornem pessoas ativas no dia a dia.
Em outras palavras, o modelo de educação de escolas da Finlândia possibilita o desenvolvimento da autonomia, da criatividade, do pensamento crítico, estimula a iniciativa e proporciona o desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida em sociedade como o trabalho em equipe e em redes de cooperação.
A educação básica na Finlândia vai dos 7 aos 15 anos de idade, quando os finlandeses concluem o ensino integral em um ciclo obrigatório de nove anos. A efeito de comparação, no Brasil a educação básica vai dos 4 aos 17 anos. Para crianças menores de 6 anos há opção das famílias colocarem seus filhos na creche, onde o único intuito é deixar a criança brincar.
Todas as escolas na Finlândia são gratuitas, embora existam escolas públicas e privadas no país, no qual o governo financia o ensino, mesmo sendo oferecido por instituições particulares. Para manter os alunos na escola as refeições são gratuitas e diárias.
A inclusão educacional é um dos pontos fortes do sistema finlandês, onde não há repetência e a taxa de evasão na educação básica integral é menor que 1%. Lá, qualquer criança que não esteja tendo um aprendizado satisfatório é vista como tendo necessidades especiais e recebe maior suporte dos professores e da escola, que se adequa às necessidades dos alunos.
É fato que ter uma boa educação é essencial para o desenvolvimento do indivíduo. Diferentemente da Finlândia, no Brasil as mensalidades escolares ainda não cabem no orçamento de muitas famílias. Mas as bolsas de estudo são uma alternativa para estudar em colégios particulares e permitir que a criança ou adolescente tenha um ensino de qualidade.
O Educa Mais Brasil, maior programa de inclusão educacional do país, tem bolsas de estudo para educação básica e outras modalidades de ensino em parceria com as melhores instituições de ensino. Para conseguir uma bolsa de estudo não é preciso comprovar renda nem realizar provas ou algum teste.
Basta acessar o site, conferir as bolsas disponíveis nas instituições de seu interesse e realizar a inscrição no próprio site. Mas não deixe para depois porque a procura é grande, então garanta agora mesmo uma bolsa de estudo! (educamaisbrasil.com.br).
Conhecidas como “super potências” da educação, a Finlândia e Coreia do Sul dominam as duas primeiras colocações do ranking e na sequência figuram Hong Kong, Japão e Cingapura. (abe1924.org.br).
Segundo a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), um professor finlandês leciona uma média de 600 horas por ano ou cerca de 4 ou menos aulas diárias. (dialogosviagenspedagógicas.com.br).
A remuneração em média de um professor na Finlândia é de € 7.600 (euro, moeda oficial) por mês. Portanto, 1,00 EUR (euro) atual equivale a R$ 6,09. Comparando com a moeda brasileira, o professor aqui ganharia R$ 46.284,00.
Prof. Salmito Campos – (jornalista e radialista).