Salmito Campos (1)

Dia 15 de Outubro: Parabéns, Professor(a)!

Para Paulo Freire, o professor é um parceiro no processo de ensino-aprendizagem, que se constrói na prática e reflexão contínua, não é um mero transmissor de conhecimento, mas sim um mediador que incentiva o diálogo e a construção do saber com os alunos, agindo em uma perspectiva transformadora para a realidade.
O educador deve ser um aprendiz permanente, um pensador crítico, e promover a autonomia intelectual dos estudantes, liberando-os do conformismo e incentivando a leitura do mundo.
O professor não é um transmissor, mas um mediador: O ensino não é depositar conhecimento nos alunos, mas criar condições para que eles mesmos construam e produzam seu próprio saber.
O professor é um educador em formação constante: Ninguém nasce professor; a formação se dá permanentemente na prática, na reflexão sobre ela e no diálogo com os alunos. Ensinar e aprender estão em uma relação dialética, e o professor aprende tanto quanto ensina, desenvolvendo-se junto aos educandos.
É um agente transformador: Através da educação, o professor deve ser um incentivador da mudança da realidade, promovendo a consciência crítica e a justiça social. Valoriza a autonomia do estudante: O professor busca desenvolver a capacidade dos alunos de pensar por si mesmos, tornando-os capazes de organizar seu próprio trabalho intelectual.
Constrói com os alunos, não sobre eles: A prática pedagógica deve ser construída a partir das necessidades e da realidade dos educandos, em um processo de problematização.
Profissional do sentido: O professor é um organizador e animador da aprendizagem, que ajuda a construir o sentido do conhecimento. Não deve ser autoritário: É preciso que o professor mantenha a autoridade de forma justa, sem que a liberdade dos alunos se torne licenciosa, promovendo uma educação libertadora.
Ele investe no desenvolvimento integral: O professor deve se preocupar com o desenvolvimento do aluno como indivíduo e cidadão, criando condições que potencializem seu aprendizado. (IA).
Para Carlos Drummond de Andrade, o professor disserta sobre ponto difícil do programa. Um aluno dorme, cansado das canseiras desta vida. O professor vai sacudi-lo? Vai repreendê-lo? Não. O professor baixa a voz, com medo de acordá-lo.
“Cecília Meireles via o professor como um ser multifacetado e de profunda influência, comparando-o a mestres, e até figuras parentais, como artista, malabarista, escultor e psicólogo, que deve ter uma personalidade firme e constante, com grande coração, imaginação e conhecimento para inspirar seus alunos.
Ela também defendia o professor como figura de inspiração que orienta o aluno e pode se tornar um exemplo que perdura para sempre em sua vida. A escritora também ressaltou a necessidade de neutralidade do professor em certas situações e a importância de uma relação de confiança e colaboração entre a escola e o lar.
O professor tem a responsabilidade de guiar os alunos no caminho do conhecimento. Ele deve ser uma fonte de inspiração, com conhecimentos para enriquecer o caminho dos alunos, como um poeta para inspirar. Apresenta-se como uma figura que, mesmo após a saída, pode continuar a orientar e fortalecer o aluno pela memória.
O professor é comparado a um malabarista, pintor, escultor, doutor e psicólogo, precisando de paciência e ciência para ensinar. Ele precisa ter imaginação para sugerir, além de conhecimentos para enriquecer os caminhos transitados pelos alunos. É alguém que sabe “ir e vir em redor desse mistério que existe em cada criatura” para fornecer as ferramentas necessárias para a formação”. (IA).
Prof. Salmito Campos – (jornalista e radialista).

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