Feliz daquele que se sentar à mesa do Reino de Deus

0

Graças a Deus a Igreja não morrerá por falta de pastores… Se o Senhor suscita muitos pastores entre nós, é porque o Seu rebanho é grande!

Na semana de formação de 2023 vamos mergulhar no Evangelho de São Lucas 14, 15-24. A parábola do grande do banquete, que para nós Filhos de Sião é uma passagem que o Senhor quis nos dar, é algo para nos alimentar, e sermos aquilo que Ele mesmo nos chamou a ser.
O Evangelho revela como “bem aventurados” aqueles que são convidados para sentar à mesa de Deus – é uma alegria para nós estarmos aqui, recebemos o convite para estar à mesa do Senhor.
O bem aventurado, ou seja, o ‘feliz’ é o homem humilde, pois sem essa virtude não conseguiremos sentar à mesa do grande banquete.
Meditação do Papa Francisco acerca dos Reis Magos – Solenidade da Epifania do Senhor: Os magos estavam à espera do Salvador, e por isso foram ao encontro d’Aquele a quem era protegido sendo Rei.
Eles encontram uma simples criança numa manjedoura.
Os reis magos poderiam não ter entendido, porém, prostraram-se e adoraram o Menino Deus. Somente um coração humilde tem coragem de se prostrar diante da simplicidade.
Ao Reconhecerem Jesus, o Filho de Deus, Rei de Israel, os magos acolhem o menino não com o uso da imaginação, mas adoram-no tal como Ele é – pequeno e pobre.
As pessoas que “adoram o que imaginam, adoram tudo, menos Jesus”, diz o Papa Francisco.
Precisamos nos sentir felizes por sentar na mesa do Reino, porque é salvação para nós. Precisamos estar na Comunidade, dedicando e introduzindo-nos em cada apostolado, pois para nós é necessidade de salvação.
É hora de enxergar as coisas como elas são – os reis magos adoraram o que viram: o Salvador.
Quanto mais adorarmos a Jesus, mais nos sentiremos necessitados de salvação. A adoração requer prostração – é necessário prostar-se e acolher com humildade.
Vejamos que os reis magos abraçaram humildemente Aquele que se apresentou como humilde. Recordamos São Tiago 4, 6: Deus resiste ao que possui um coração cheio de si, que não muda de caminho, permanecendo egoísta e soberbo.
A adoração sempre nos mostra um novo caminho, ela não nos deixa voltar do mesmo jeito!
Os pequeninos são os humildes. Logo, não deixemos que os nossos corações se engradeçam: lutemos para que seja sempre pequeno.
Deus se manifesta no simples e no pequeno, que contraria o grande
Podemos também acrescentar que Deus é humilde porquê tem muita paciência conosco. A Sua humildade se manifesta na encarnação de Jesus, ao deixar Seu Filho ser um conosco. Ser humilde é, ainda, aceitar as humilhações! Consequentemente, humildade sem humilhações não é humildade.
Dessa forma, a atitude de Jesus diante dos grandes, que procuravam matá-Lo, foi silenciar e se entregar à humilhação até a morte, “e morte de Cruz” (Fp 2, 8). Jesus permaneceu quieto diante das humilhações, diz o Santo Padre.
O que brotou de Cristo depois de toda humilhação, no alto de sua cruz, foi a vida!
Enfim, o banquete está preparado com o fomento da Vocação à santidade, gerando e formando um povo disposto a Louvar e Adorar o Amor que não é amado; oportunizando uma experiência pessoal com Cristo Rei e Senhor abandonado na Cruz, por meio da efusão do Espírito Santo (EFS, I, art. 4°).
Deus nos chamou para sermos servos humildes e cuidar de um povo que Ele viu que estava sofrendo… Deus fez de nós servos, a fim de trazermos quem nunca se sentiu convidado à nada.
Portanto, abramos os nossos olhos e saiamos do campo que não nos deixa agir! Como os reis magos, vamos partir à busca da Salvação!
Nós somos parte do plano da salvação planejada pelo Senhor. Somos felizes porque podemos nos sentar à mesa do Reino de Deus!
Francisco Adriano Silva
Cofundador da Comunidade Filhos de Sião

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *