Mais de 10 sacerdotes mortos pelo Covid-19 na Itália

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Até o dia 17 de março, eram esses os sacerdotes que partiram para o Pai. Muitos eram capelãos em hospitais ou párocos nas áreas mais infectadas. O mais novo tinha 55 anos e o mais idoso 104.

Por Andressa Collet – Cidade do Vaticano
Pela primeira vez, o número de mortes pelo coronavírus no mundo superou aquele da China. Na Itália, mesmo com as medidas de restrição para conter o Covid-19, 11 padres morreram devido à doença, e outros seguem infectados e se recuperando. Como o bispo de Cremona, Dom Antonio Napolioni, de quarentena, que convida a viver este período de Quaresma “dramaticamente dura, mas precisamente, por isso, perfeita”.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira (16), que a pandemia do Covid-19 é “a grande crise sanitária global dos nossos tempos”. Pela primeira vez, o número de mortes pelo coronavírus no mundo superou aquele da China e são mais de 85 mil contágios.
As medidas de restrição para conter a disseminação da doença estão sendo adotadas, inclusive, dentro da Igreja católica para preservar fiéis e consagrados. Na Itália, um comunicado oficial da Conferência Episcopal lembrou que o período é “de grande responsabilidade” e “proximidade ao país”. A pandemia, porém, mesmo com as disposições, atingiu os responsáveis pela atenção pastoral aos fiéis. Segundo reporta a agência de notícias ACI, onze sacerdotes já morreram na Itália, vítimas do Covid-19. A maioria estava na região da Lombardia, de onde se originou a disseminação do coronavírus no país: 6 morreram na cidade de Bérgamo, três em Bréscia e um em Cremona. O outro padre falecido estava na região da Emilia-Romagna.
Os infectados pelo Covid-19
No caso de Bérgamo, os dois últimos sacerdotes falecidos são Pe. Silvano Sirtoli, de 59 anos, e Pe. Giancarlo Nava, de 70 anos. Outros 20 padres testaram positivo e alguns, inclusive, já se recuperaram. Entre os infectados pelo Covid-19 está o bispo de Bérgamo, Dom Francesco Beschi, que segue se recuperando bem. Já o bispo de Cremona, Dom Antonio Napolioni, recuperado, retornou à residência episcopal nesta segunda-feira (16) para o período de convalescença e 14 dias de quarentena. Depois, o prelado deverá refazer os exames para confirmar que já não tem a doença.

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