Mais de R$ 250 bilhões são gastos com Telecomunicações em 2025

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Dessas despesas, 60% referem-se a celulares

Em crescimento acelerado desde o início da pandemia da Covid-19, o setor de telecomunicações deverá movimentar cerca de R$ 250,8 bilhões até o final de 2025 — o que representa uma alta de 11,1% em relação ao ano passado. Só com a compra e manutenção de aparelhos celulares e acessórios, o montante chega a R$ 152,1 bilhões. A estimativa é da Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 30 anos, com base em fontes oficiais.
Neste cálculo, são levadas em conta as despesas com a aquisição de aparelhos e manutenção de telefonias fixa e móvel, acessórios, bem como pacotes de TV, telefone e internet.
Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por R$ 76,5 bilhões dos gastos; seguido por Rio de Janeiro com R$ 30,3 bilhões; Minas Gerais e seus R$ 25,4 bilhões; e Rio Grande do Sul, na quarta posição, totalizando R$ 16,7 bilhões nas despesas das famílias no segmento.
Já, em crescimento mais moderado está a abertura de empresas de serviços de telecomunicações. De acordo com o IPC Maps, de 2024 para cá, apenas 2.375 (ou 3,6%) novas unidades foram instaladas no País, totalizando atualmente 67.623 estabelecimentos. Apesar da maioria das unidades ser formada por Microempreendedores Individuais (MEIs), a alta deve-se, principalmente, às Empresas de Pequeno Porte (EPP), já que sozinhas foram responsáveis pelo avanço de 12,6% no cenário empresarial nacional.

Sobre o IPC Maps
Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.

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