No Ceará, abate de frangos e suínos cresce e de bovinos cai no 3º trimestre de 2020

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No 3º trimestre de 2020, foram abatidos 33 mil cabeças de bovinos, quantidade 17% inferior à obtida no 3º trimestre de 2019 e 5,7% acima da registrada no 2º trimestre de 2020. É o resultado mais baixo para um 3º trimestre desde o início da pesquisa (em 1997).
Foram abatidos 6,6 milhões de cabeças de frangos no 3º trimestre de 2020, com altas de 1,7% frente ao mesmo período de 2019 e de 2,1% ante o 2° trimestre de 2020. O desempenho do setor se aproximou do patamar recorde atingido no 1° trimestre de 2020, período anterior ao distanciamento social.
O 3º trimestre registrou o abate de cerca de 41 mil cabeças de suínos, com altas de 6,0% em relação ao mesmo período de 2019 e de 7,7% frente ao 2º trimestre de 2020. No Nordeste, o Ceará é o Estado com maior número de cabeças de suínos abatidos.
Aquisição de leite foi de mais de 80 mil litro
Já a aquisição de leite cru foi de mais 80 mil litros no 3º trimestre de 2020, decréscimo de -0,7% em relação ao 3º trimestre de 2019 e de -2,1% ante o trimestre imediatamente anterior.
Produção de ovos de galinha tem recorde desde 1987, no Ceará
A produção de ovos de galinha, no Estado do Ceará, foi de 53, 4 milhões de dúzias no 3º trimestre de 2020, número 3,5% maior que o registrado no 3º trimestre de 2019 (51,6 milhões de dúzias) e 2,5% acima do que o apurado no trimestre imediatamente anterior (52,1 milhões de dúzias). É um recorde na série histórica iniciada em 1987.
O pico da produção no 3º trimestre de 2020 ocorreu em agosto, quando foram contabilizadas 17,9 milhões de dúzias, 3,3% acima da produção do mês equivalente de 2019. A alta no preço das carnes, registrado ao longo do terceiro trimestre, tende a fomentar o consumo de ovos de galinha, por se tratar de uma fonte de proteína mais acessível.
No 3º trimestre, a quantidade de ovos produzidos para consumo foi de 50,2 milhões de dúzias, enquanto a produzida para incubação ficou em 3,2 milhões de dúzias. Comparativamente com o 3º trimestre de 2019, houve um acréscimo de 3,1% na produção para consumo e 10,2% na produção de ovos para incubação.

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