POUCAS E BOAS
Menos ruim
Aos desavisados: Este ano o eleitor terá de eleger: prefeito, vice-prefeito e vereador; E não é nenhuma novidade que coisas absurdas e degradantes ocorram em ano de eleições/ Dentre elas, promessas irrealizáveis, injúrias, xingamentos, lavagem de roupa suja em público e até agressões físicas. No passado, isso só se comprovava na reta final de campanhas. E os agentes faziam às escondidas, de maneira camuflada.
Ultimamente, até mesmo sem nem ter começado o período de propaganda permitido por lei, já se assiste na mídia ao “trailer” do que de podre vem na sequência. E sem que nenhum dos artistas demonstre qualquer cerimônia ou temor da justiça. Eles não querem fazer graça, não, enfim, para eles o palhaço quase sempre é o eleitor.
Virou moda alguns meios de comunicação serem utilizados para tentar mostrar que “este ou aquele é o melhor”. Sem precisar de tanta perspicácia dá para deduzir que o que querem mesmo é tentar passar para o povo “quem é o menos ruim”. Em todo o território nacional, parte da imprensa nas suas diversas modalidades, as redes sociais, principalmente, já começa a ser maldosamente utilizadas por alguns para atingir adversários. Apelam para o covarde recurso da mentira e/ou de acusações apócrifas, ou seja, sem a validação do seu responsável (do acusador).
Por outro lado, já se observa também o uso de estratégias como ameaças, coação, retaliações e até penalizações de supostos adversários. Coisa mesquinha de quem é destituído de argumentos para encarar uma disputa licitamente.
Para piorar, partidários cegos e até membros da imprensa – os sem imparcialidade e sem responsabilidade – completam o serviço. Não apenas concordam com quem promove a baixaria, como também levam adiante tamanho abuso. Dói prever que, com a aproximação do pleito, a imprensa e as redes sociais serão usadas com mais frequência ainda para tão nefasto fim. Abrem, assim, mão do seu verdadeiro papel, que é, estar instruindo, educando e conscientizando o eleitor para votar bem.
Pena que muitas vítimas ou testemunhas dos mais comprometedores fatos, calúnia, ameaça, coação, compra de voto, etc., recusem-se veementemente a assumir a condição de denunciantes por temerem represália ou algo mais grave. Isso porque a Justiça ainda não desenvolveu uma estratégia ou dispositivo capaz de se chegar mais fácil e rapidamente aos acusados. Ou, será que já dispõe, mas falta coragem para usar essa arma?
Enquanto isso não ocorre, muitos lobos com pele de cordeiro continuam agindo, fazendo mau uso dos meios de comunicação, “estuprando” a mente de comunicadores sem compromisso com a verdade e com o bem, roubando consciências e, quem sabe, fazendo isso agora para roubar outras coisas depois.
Apesar de tudo, vale a pena insistir em cumprir nosso papel de cidadãos, preparando-nos para escolher bem. Além de tomar muito cuidado com o que cai na rede (internet), que deve ser primeiramente descoberta sua fonte e seu teor submetido ao teste da verdade, busquemos a história de cada candidato e de seus aliados; ouçamos o que se comenta deles; verifiquemos a credibilidade deles e a de quem fala sobre eles.
Em seguida, que analisemos se o futuro candidato figura na lista dos sérios, honestos, de bons propósitos e merecedores do voto. Se não figurar, que seja desprezado e denunciado, se possível, enfim, tanto pode cair na rede um bom pescado como um voraz tubarão. Mas cuidado: Denunciar, só com provas.
E mãos à obra!
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Sujeira
Em alguns municípios brasileiros gestores “saíntes” estão promovendo uma estranha limpeza e quanto mais limpam (as prefeituras) mais sujeira aparece. Pior: em alguns casos, a justiça e a população nem pode mais lavar e enxaguar tanto desmando, pois até caixas d´água já levaram. Em tempo: Associo-me à tristeza e ao lamento dos amigos de cidades cearenses, particularmente, onde essa limpeza (ou sujeira?) já vem acontecendo na surdina.
Caiu a máscara
Por falta de mais rigor da lei e com a conivência de maus eleitores, quase às claras políticos inescrupulosos continuam se esbaldando nessa farra eleitoral que injustificadamente ainda acontece de quatro em quatro anos. Ainda bem que a cada eleição caem máscaras de alguns que imerecidamente se autoproclamam “representantes do povo”.
Decepção
Lamento profundamente a decepção com alguns por aqui, cujas personalidades reais passei a conhecer mais este ano. E, a eles, nada parece ter acontecido: juram de pés juntos que permanecem “limpos e sérios”, como antes. Agora, pergunto: O seu preferido continua mascarado? Torço para que ele não necessite deste artifício
“SOS Voto” – 1491
É o telefone que o Tribunal Superior Eleitoral disponibiliza para o cidadão denunciar mentiras sobre as eleições 2024. O acesso é gratuito por qualquer pessoa, em todas as regiões do país. O SOS Voto funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e, no sábado, das 9h às 17h. Pode atender até mil ligações diárias. Ligue, ligue, ligue!
Rabo preso
Alguns “defensores” da causa repudiam veementemente os atos de perversidade contra animais. No entanto, por questão de estética ou para terem mais paz, silêncio, mandam cortar a cauda dos seus bichinhos; outros, as orelhas; outros mais, as cordas vocais, garras, etc. Assim, donos muitos também ficam com rabo preso: E é porque tudo isso é proibido pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária do Brasil.
Desequilibrado
Segundo especialista, o corte da cauda de um animal prejudica seu equilíbrio. Já eu, prognostico: Se quem autoriza fazer isso fosse a um psiquiatra, muito provavelmente receberia o diagnóstico de que ele (dono do bicho) não passa de um “DESEQUILIBRADO”.