Rússia prevê primeiro lote de vacina para setembro e distribuição em outubro
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Por: Jocélio Tavares. – Com informações da Agência Brasil.
Não vai demorar muito para que o mundo entenda os potenciais efeitos negativos e positivos da polêmica vacina russa contra a Covid-19. Mikhail Murashko, ministro da Saúde do país, anunciou que o primeiro lote da Sputnik V estará pronto no mês de setembro, permitindo sua aplicação em grupos de alto risco.
Com os primeiros lotes prontos a partir de setembro, a Rússia espera começar a vacinar a sua população em massa a partir de outubro. Murashko diz que o aumento no ritmo de produção acontecerá paralelamente às observações pós-registro.
A vacina continuará a ser testada, mesmo que as aplicações já tenham começado. Durante a fase 3 de testes, os pesquisadores esperam reunir 40 mil voluntários que terão seu progresso acompanhado de perto, com 30 mil deles recebendo o composto ativo e 10 mil recebendo apenas um placebo, uma substância inativa sem qualquer utilidade contra o vírus. É com esse grupo que os russos poderão concluir se a vacina realmente funciona, mesmo que ela já esteja sendo aplicada fora do protocolo de pesquisa.
Até o momento, 2.500 pessoas já se voluntariaram. É provável que outros países se juntem aos russos para testar a Sputnik V, que ajudará a completar os 40 mil necessários para a pesquisa. O governo do Paraná já tem um acerto para produção e distribuição da vacina, mas ainda não há confirmação de que os ensaios clínicos serão realizados no Brasil.
O Fundo de Investimento Direto Russo, que tem financiado e coordenado a pesquisa, diz que já há cinco países confirmados na participação destes testes, mas ainda não divulga quais serão esses países.
Além da Rússia, outros 5 países devem participar dos testes, informou o RDIF (Fundo de Investimento Direto Russo), que coordena a produção da imunização. O fundo não informou, entretanto, quais países são esses e nem quantos voluntários cada um terá.
Segundo o RDIF, também não falta interesse pela Sputnik V. Já há pelo menos 20 países interessados em adquirir um total de 1 bilhão de doses da vacina, mesmo com as preocupações com a segurança do composto.
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