Sobral registra o mais alto preço de gasolina no Estado, de acordo com pesquisa
Por Samuel Carvalho – Redação Correio da Semana
Segundo o mais recente levantamento de preço da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre 18 e 24 de julho, Sobral e Fortaleza registram os mais altos preços do litro da gasolina comum no estado. Para a capital, o litro tem o índice de preço mais caro encontrado no Ceará desde 27 de junho.
Em Sobral, o preço máximo do litro do combustível é de R$ 6,199. As cidades de Crato e Iguatu vêm em seguida no ranking da gasolina mais cara da atual pesquisa, com valores de R$ 6,149 e R$ 6,140, respectivamente. Já em Fortaleza, O valor do litro da gasolina comum atinge de R$ 5,450 a R$ 6,290, o que delimita um novo pico desde as últimas quatro pesquisas. O valor médio em 101 postos pesquisados na capital é de R$ 5,81.
Com a subida considerável dos preços no Estado, o Ceará voltou a renovar o próprio recorde do valor médio do mais popular derivado do petróleo. Em toda a história, os consumidores nunca pagaram tão caro pelo combustível.
A alta de preços é uma realidade nacional. Dados divulgados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) apontam que a gasolina comum e o diesel tiveram os maiores preços médios do ano registrados na semana passada. A gasolina comum registrou média de preço a R$ 5,83 por litro. Em comparação à semana anterior, a subida de preços foi pequena, de R$ 0,02. Mas, desde o começo do ano, o combustível acumula aumento de R$ 1,26 ou 27,6%. O mesmo ocorre com diesel comum: a alta na semana passada foi tímida, de R$ 0,03. Na comparação com janeiro, porém, o aumento já é de R$ 0,93 ou 25,3%.
Além da gasolina, os preços médios do etanol hidratado subiram em 18 Estados, incluindo no Ceará e no Distrito Federal na semana passada, de acordo com levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Em outros 7 Estados, as cotações recuaram. Não houve levantamento no Amapá. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 74,12% ante a gasolina.