MINHAS HISTÓRIAS…
PARUSIA, QUERIGMA & TEOGONIA
Guerra nas cercanias de JERUSALÉM. Sempre vem à tona o AMARGEDON, o APOCALIPSE, o fim do mundo. Nas igrejas, nos lares ou mesmo nos bares e nas rodas de amigos o assunto chega correndo. Lembro de uma palavra bonita que aprendi alguns anos atrás. PARÚSIA ou PARUSIA. Termo descendente do grego (volta, chegada, advento). Significa na religião a segunda vinda de JESUS CRISTO à terra. Será chegada a hora?
Lembrei também de quando aprendi o significado de QUERIGMA e a distinguir EPIFANIA (revelação, manifestação) e TEOFANIA (uma aparição divina). QUERIGMA se refere ao primeiro anúncio da fé cristã, que os apóstolos dirigiam aos judeus e pagãos com a finalidade de os converterem à boa nova, o EVANGELHO de CRISTO.
Encontrei o termo TEOGONIA numa música de 1972, sucesso nacional de PAULO DINIZ (1940-2022), cantor e compositor pernambucano nascido em PESQUEIRA-PE. Ele musicou e tornou célebre o poema E AGORA, JOSÉ? de CARLOS DRUMOND DE ANDRADE (1902-1987), mineiro de ITABIRA-MG. O termo cita o personagem JOSÉ sem TEOGONIA, sem parede nua pra se encostar…, isto é, um “zé ninguém”, um homem sem nada, sem DEUS. TEOGONIA significa, por extensão, a relação das coisas terrenas com DEUS. Em grego, TEOGONIA deu título ao estudo das coisas divinas, a genealogia e origem dos deuses.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *