13,2 milhões de brasileiros estão em situação de Miséria extrema no país

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Segundo dados do Cadastro Único do Ministério da Cidadania, a pobreza extrema no país aumentou e já atinge 13,2 milhões de pessoas. Nos últimos sete anos, mais de 500 mil pessoas entraram em situação de miséria. Só no Ceará, no mês de junho deste ano, 1.027.487 pessoas sobreviviam com renda familiar per capita de até R$ 89 por mês. Em junho de 2018, o Ceará contabilizava 995.777 habitantes nessa situação.
O Nordeste tem o pior cenário, sendo que as maiores taxas a cada 100 mil habitantes são do Piauí (14,087), Maranhão (13,861) e Paraíba (13,106). De junho de 2018 a junho de 2019, Roraima e Rio de Janeiro tiveram o maior aumento da extrema pobreza, com incrementos de 10,5% e de 10,4%, respectivamente.
No Distrito Federal, o total de famílias inscritas no Cadastro Único, até junho de 2019, era de 158.280, entre as quais 71.091 com renda familiar per capita de até R$ 89,00 por mês.
Em 2014, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) tirou o Brasil do Mapa da Fome, composto por países em que mais de 5% da população consome menos calorias do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Há o temor, porém, de que o país volte a fazer parte do grupo.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2016 e 2017, a pobreza no Brasil passou de 25,7% para 26,5% da população. O número dos extremamente pobres, aqueles que vivem com menos de R$ 140 mensais, saltou, no período, de 6,6% para 7,4% dos brasileiros.
Ceará
Entre as pessoas que vivem em situação de pobreza, 150.368 pessoas no Ceará ganham entre R$ 89,01 e R$ 178 por mês. Outros 380.649 fazem parte do grupo que ganha renda per capita familiar entre R$ 178,01 e meio salário mínimo (R$ 499), enquanto 274.790 recebem acima de meio salário. Os números consideram o total de 1.833.294 inscrições no Cadastro Único no mês de junho deste ano. (Com informações do Correio Braziliense e Diário do Nordeste).

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