Dona Analdira

Tudo passa rápido, parece que o tempo é vagaroso para algumas coisas e outras coisas não. Já a miserável pandemia do COVID-19 essa ainda está deitada em berço esplêndido e todo mundo torcendo para que ela vá embora, sem deixar um pingo de saudades. No entanto, saudade muita tenho dos entes queridos, no caso nossa mãe Analdira, que sempre em família assuntamos, comentamos e falamos muito da sua ausência terrena, pois a mesma sempre era anfitriã de seus filhos, por não dizer da sua família que hoje todos estão órfãos. Mas, temos que acreditar na ressurreição quando ouvimos de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida eternamente”.
Quando a nossa mãe ou qualquer uma outra mãe, até que podemos elogiar, adjetivar, metaforizar, hiperbolizar, mas tudo na vida tem as exceções, pois sabemos que há mães que só exercem a maternidade tá tá tá… e não mais cumprem a missão de mãe, já, nossa mãe não tinha demasiada afabilidade e doçura a ponto de escorrer leite e mel de seus lábios, mas toda certeza temos que sabia educar, renunciar e amar a todos os seus filhos. Nada de afabilidade e doçura exagerada, isso ela não tinha porque não se engana à Deus.
Quinze anos se foram e podemos nesse momento plagiar mais ou menos a letra de uma música do Bartô Galeno “Velhos tempos”: por mais que a vida nos arraste (seus filhos) e nos ponha em desgaste, não esquecemos de ti, te amamos demais. Fica com Deus mãezinha, ao lado do nosso pai teu sempre querido José Maria.
Sobral-CE, 25 de agosto de 2021.

José Haroldo Ponte Linhares – Filho da Homenageada

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