Reitores de IES cearenses se posicionam contrários à retomada das aulas presenciais sem a imunização completa da comunidade acadêmica

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Os reitores de cinco Instituições de Ensino Superior (IES) do Estado do Ceará divulgaram nota conjunta em que se manifestam “contrários à possível retomada das aulas presenciais no atual momento, em que ainda há grande número de pessoas a serem imunizadas”. O documento foi assinado em 21 de maio de 2021, pelos reitores da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Universidade Estadual do Ceará (UECE), Universidade Regional do Cariri (URCA), Universidade Federal do Cariri (UFCA) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).
No manifesto, os reitores destacam a importância da vacinação como “estratégia coletiva de imunização” e que “infelizmente, esse ainda não é o cenário que vivenciamos hoje, agravado pela situação desigual nos aspectos econômico e social, além da desigualdade de acesso a serviços de saúde e de transporte”.
Os signatários da nota reafirmam “nossa posição em defesa da vida de docentes, discentes, servidores e trabalhadores em regime de terceirização, bem como de suas famílias, motivo pelo qual nos colocamos contrários à presencialidade do ensino, enquanto não houver sido realizada a imunização completa da comunidade acadêmica”.
Assinam a nota os reitores Fabianno Cavalcante de Carvalho (UVA); Hidelbrando dos Santos Soares (UECE); Francisco do O’ de Lima Júnior (URCA);José Wally Mendonça Menezes (IFCE); e Ricardo Luiz Lange Ness (UFCA).
Por Assessoria de Comunicação e Marketing Institucional da UVA – Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA

1 thought on “Reitores de IES cearenses se posicionam contrários à retomada das aulas presenciais sem a imunização completa da comunidade acadêmica

  1. Importante esse manifesto divulgado pelas reitorias das mencionadas Universidades, posicionando-se contra a retomada das aulas presenciais neste momento, tendo em vista que grande parte da população ainda não foi vacinada.

    Os signatários da nota estão cobertos de razão.

    Como se sabe, a propagação do coronavírus acontece de pessoa para pessoa. E o risco de contágio é tanto maior, quanto maior for o nível de aglomeração no ambiente, bem como o grau de interação entre as pessoas.

    Escolas são locais de muita aglomeração. Um estudante infectado, dentro de uma sala de aula, poderá infectar outros, e quanto maior o número de infectados, mais célere é a disseminação do vírus.

    O fato é que, num momento como esse, em que especialistas alertam para o risco de uma terceira onda da pandemia em nosso pais, em razão da cepa do coronavírus de origem indiana que chegou ao Brasil, que poderá provocar uma explosão de casos simultâneos de infectados em todo o país, sobrecarregando mais uma vez os hospitais já tão carentes de leitos e suprimentos médicos essenciais, num momento como esse – repita-se -, afigura-se como precipitada e por demais inconsequente qualquer decisão, seja ela administrativa ou judicial, que imponha o retorno das aulas presencias.

    Exigir que as escolas voltem a ministrar aulas presenciais, sem que todos estejam vacinados e na iminência de uma terceira onda da pandemia , põe em risco a vida de todos. Risco de morte !!

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