Em Sobral, proprietários de terrenos responsáveis por propagação do Aedes aegypti recebem notificação

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Por Samuel Carvalho
Redação Correio da Semana
Em Sobral, nesta terça (06) foi intensificada da fiscalização sobre descarte irregular de lixo em áreas públicas e terrenos privados, visando diminuir a propagação do Aedes aegypti. Todos os anos, na estação mais quente, retornam com força aos postos de saúde e hospitais os casos de dengue, chikungunya e Zika e os sintomas podem ser semelhantes à infecção por covid-19.
Após denúncia recebida pela Unidade de Vigilância de Zoonoses, a Secretaria da Conservação e Serviços Públicos (Sesep) realizou a limpeza de um terreno particular no Centro, que foi identificado como ponto de descarte irregular de lixo e como local de propagação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Desse terreno, foram retirados mais de 370 kg de vegetação, através de limpeza manual. O dono do terreno será notificado e deve arcar com as despesas da ação. Outros terrenos e locais como esse foram mapeados pela Sesep e seus proprietários também serão notificados.
O secretário da Conservação e Serviços Públicos, Carlos do Calisto, informa sobre a importância dos proprietários com consciência de manterem seus terrenos limpos, evitando a proliferação de doenças e “assim não se tornam um ponto de risco para a saúde dos sobralenses. Precisamos manter Sobral limpa e, desta maneira, livre de qualquer doença que o mosquito possa trazer. A população é nossa principal aliada na luta contra o Aedes”, disse.
Devido ao período endêmico é importante manter os cuidados pois a denguepode ter características clínicas iniciais parecidas com as da gripe, de resfriado ou até mesmo de Covid-19. A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) busca constantemente orientar a população sobre a necessidade de prevenção contra o vetor, o mosquito Aedes aegypt, e a atenção aos sintomas de alerta da patologia. Ao perceber os sintomas, a pessoa deve buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS). “A identificação precoce possibilita intervenção rápida para evitar que o paciente desenvolva um quadro crítico da doença”, explica Tânia Mara Coelho, médica infectologista e diretora técnica do Hospital São José (HSJ), unidade da Sesa.

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