O Materialismo de Karl Marx e o Materialismo Contemporâneo

Hoje em dia se fala muito em capitalismo, consumismo e materialismo. Os dois primeiros são bem mais conhecidos do que o terceiro. Então! O que é materialismo? “Materialismo é uma concepção filosófica que admite a origem e a existência humana a partir de uma condição concreta: a matéria. É uma corrente que acredita nas circunstâncias concretas e materiais como principal meio de explicação da realidade e seus fenômenos sociais, históricos e mentais.
“Quem não está familiarizado com o assunto, a concepção materialista afirma que a matéria é essencial para a formação do ser humano, dos fenômenos naturais, sociais, históricos, mentais, culturais e de todas as coisas. Nesse sentido, a matéria precede o pensamento”. (educamaisbrasil.com.br).
Se a matéria precede o pensamento, isto quer dizer que o importante para determinadas pessoas não é o julgamento, o parecer, a opinião a ser debatida. A matéria, a riqueza material está acima de tudo.
Já falei aqui sobre riquezas e pobrezas. Quem é rico materialmente pode ser pobre na espiritualidade. Não ter caráter, ser desonesto, não ter solidariedade. Tem muitos irmãos nossos que são pobres materialmente, mas são ricos na espiritualidade. Essas pessoas ricas só materialmente estão fadadas a prestarem contas minuciosamente no julgamento com Deus.
Existe também o materialismo histórico muito debatido nos dois últimos séculos passados, principalmente nas universidades mundo afora. Vamos saber sobre ele.
“O materialismo histórico é uma teoria política, sociológica e econômica desenvolvida por Karl Marx e Friedrich Engels no século XIX. Os pensadores haviam entendido que o século XIX, vivente da alta modificação social propiciada pela Revolução Industrial, possuía uma nova configuração, baseada na força de produção da burguesia e na exploração da mão de obra da classe trabalhadora por parte da classe burguesa (donos das fábricas).
Os sociólogos também entenderam que sempre houve um movimento histórico de luta de classes na sociedade e que esse movimento era a essência da humanidade. A teoria de Marx e Engels divergia do idealismo alemão, principalmente de Hegel, que entendia haver um movimento intelectual de cada época que influencia as pessoas. Para Marx e Engels, eram as pessoas que faziam a sua época”. (brasilescola.oul.com.br).
Marx não admitia a exploração dos proletários (classe trabalhadora) pela burguesia (dona dos meios de produção: máquinas, capital, etc.). Para ele, o trabalhador quanto mais trabalhava mais enriquecia a burguesia, como ainda hoje acontece. Vamos explicar isso melhor. O assalariado de hoje trabalha de segunda feira ao sábado. Quando ele trabalha segunda e terça feira ele já produziu o pagamento do salário dele. E, os dias de quarta, quinta, sexta e sábado, o resultado dessa produção vai para onde? Para o empresário. Marx chamou isso de MAIS-VALIA. É assim que acontece a exploração do trabalhador através do empresário.
Contudo, existem pessoas que não são empresárias e pensam diuturnamente na matéria. Até pessoas religiosas, beatas, praticamente. Conheço um caso de três irmãs que compraram um imóvel e quando uma delas (que pagou toda a documentação de advogado e cartório) foi procurar para registrar o nome dela no imóvel, as outras duas se esquivaram sem dar a mínima atenção à terceira. Ficaram com o imóvel registrado apenas no nome delas.
Essas pessoas estão fadadas a prestarem contas minuciosamente no julgamento final com Deus. Disso eu não tenho dúvidas.
Prof. Salmito Campos – (jornalista e radialista).

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *